Fotos e texto enviadas por Isabela Oliveira, texto com martelada ABM…
Aqui, faz-se referência a três gerações de alvi-negros: a do avô fundador do clube, Álvaro A. Oliveira (sócio nº 36), que ainda jogou futebol no seu querido GDLM; o do pai Arnaldo da Gama Oliveira, o atleta da foto acima e das duas fotos imediatamente abaixo, e a dela, Isabella Oliveira, que vestiu a camisola Nº 11 na equipa de juniores de basket, em 1973/74.
A Isabella escreveu e publicou ainda um livro com teor biográfico (creio pois ainda não li): M&U – que acho que significa “Memória e Utopia”.
As Fotos
Pela pinta do jovem, estaremos no final dos anos 1940, já que só em 1950 deixou de ser ‘teenager’. Vejam o pai Arnaldo, então cabeludo como já não o conheceu a filha, no alvi-negro ‘team’ da estafeta 4×4. Ele era, realmente, um atleta que ia a todas, vejam como ele salta – sob o olhar do colonial vigilante, num estádio que ainda não é o Paulino dos Santos Gil* (GDLM), só viria a ser inaugurado no ano em que a filha Isabella nasceu. Mas o lugar é o mesmo, já que as barreiras da capital moçambicana constam do cenário.
Ah, e para além de atletismo, onde era bom nos 100 e 200 metros, jogou também futebol no GDLM. Para mais, contam os (hoje) velhotes que privaram com ele que era tão bom a correr como a tocar piano (então era o tempo dos bailes e do swing), sendo por isso figura popular na cidade.
Grande avô, grande pai, grande Isabella.
E grande Desportivo!