THE DELAGOA BAY COMPANY

Agosto 3, 2023

A EQUIPA DE NATAÇÃO DO GRUPO DESPORTIVO EM LOURENÇO MARQUES, 1974

Imagem a preto e branco, retocada e colorida.

Nadadores do Desportivo posam, 1974. Em cima, da esquerda: Paula Botelho de Melo, Lena Santos, irmão do Licínio, irmã da Carla Serra, irmão da Lena Santos, (?), (?), (?), Paula Roque e (?). Em baixo, da esquerda: Anabela Gouveia, Lídia Gouveia, João Rodrigues, José Rodrigues, Eurico Perdigão (Treinador), Dulce Gouveia, Clotilde Botelho de Melo, Carlos Oliveira e Pierre Jeanrenaud. Se o Exmo. Leitor souber os nomes que faltam, por favor envie uma nota para aqui.

AS NADADORAS DO GRUPO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES SELECCIONADAS PARA OS CAMPEONATOS NACIONAIS, ANOS 60

Filed under: 1960 anos, Equipa do GDLM — ABM @ 2:12 pm

Imagem da colecção de Eduardo Horta, retocada e colorida.

Faltam os nomes.

Janeiro 27, 2023

NADADORES DOS VELHOS COLONOS E DO DESPORTIVO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem da colecção de Eduardo Horta, retocada e colorida.

Nadadores, treinadores e oficiais dos Velhos Colonos e do Grupo Desportivo na piscina do Desportivo em Lourenço Marques, anos 60. Ver em baixo a imagem indexada.

A mesma imagem, indexada: 1-?; 2-?, 3-?, 4-?; 5-?; 6-?, 7-?, 8-?, 9-Eduardo Horta, 10-Matos Lopes, 11-Eurico Perdigão. 12-?, 13-Carlos Otão, 14-José Luis Ribeiro, 15-Júlio Ribeiro, 16-?, 17-?, 18-?, 19-?, 2o-?, 21-?, 22-?, 23-?, e 24- Maria Amélia Sampaio. Se conhecer alguns dos nomes não identificados, por favor envie uma nota para aqui.

Novembro 4, 2022

A EQUIPA DE NATAÇÃO DO GRUPO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, 1963

Imagem retocada e colorida, da colecção de Eduardo Horta.

Os nadadores do Desportivo LM, 1963.
A mesma imagem indexada. Em que: 4- O grande Carlos Ótão; 9- Pidgi (Alberto Sousa e Costa)

Setembro 5, 2022

ESTAFETA FEMININA DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES BATE RECORDE, ANOS 60

Imagem da colecção de Eduardo Horta, retocada e colorida.

Marília Bragança, Anabela Cortês, Aida Cabral e Isabel Meneses.

Fevereiro 29, 2020

NADADORAS DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Penso que aqui se vê a equipa principal feminina do Grupo Desportivo Lourenço Marques, menos a Dulce Gouveia, posando ao pé da antiga piscina do Clube na Baixa da Cidade.

 

Para saber os nomes, ver a imagem em baixo.

 

1. Eugénia Loureiro; 2. Anabela Loureiro; 3. Anabela Gouveia; 4. Dalila Lagariço; 5. Lucília Vieira; 6- Alice Aleixo; 7. Guida Mata; 8. Lídia Gouveia; 9. Ana Paula Pinto; 10. Lizete Silva; 11. Cló Botelho de Melo.

 

Eugénia Loureiro e Anabela Loureiro.

 

Anabela Gouveia e Dalila Lagariço.

 

Lucília Vieira e Alice Aleixo.

 

Guida Mata e Lídia Gouveia.

 

Ana Paula Pinto e Lizete Silva.

 

Cló Botelho de Melo.

 

 

 

 

Fevereiro 28, 2020

EQUIPA DE NATAÇÃO DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagem retocada.

Esta é uma equipa de natação do Desportivo da primeira metade dos anos 60 – 47 pessoas.

Se o Exmo. Leitor conhecer alguém não assinalado nas imagens em baixo por favor escreva para aqui.

 

Ver a mesma imagem desdobrada em baixo.

 

24 – Alberto Sousa e Costa (Pidgi);

 

38 – Eurico Perdigão; 41 – Bernardete Campos; 47 – Sr. Carvalho.

Março 12, 2012

A EQUIPA DE NATAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE WITSWATERSRAND NA INAUGURAÇÃO DA PISCINA DO DESPORTIVO EM LOURENÇO MARQUES, 1949

Fotografia muito gentilmente enviada da África do Sul pelo meu colega da natação Pierre Jeanrenaud, que lhe foi enviada pela sua mãe, Maria de Lourdes Correa de Sousa Neves, filha do Dr. António de Sousa Correa Neves, que foi Presidente do Grupo Desportivo Lourenço Marques.

A equipa de nadadores sul-africanos, estudantes da Universidade de Witswatersrand em Joanesburgo, que se deslocaram a Lourenço Marques para a inauguração da piscina do Desportivo (então com dimensões olímpicas - 33.3 metros), no dia 24 de Julho de 1949.

A EQUIPA DE NATAÇÃO DO DESPORTIVO DESFILA EM LOURENÇO MARQUES, 1948

Fotografia muito gentilmente enviada da África do Sul pelo meu colega da natação Pierre Jeanrenaud, que lhe foi enviada pela sua mãe, Maria de Lourdes Correa de Sousa Neves, filha do Dr. António de Sousa Correa Neves, que foi Presidente do Grupo Desportivo Lourenço Marques.

A equipa de natação do Grupo Desportivo Lourenço Marques (hoje Grupo Desportivo de Maputo) à direita, durante um festivel no Estádio Paulino dos Santos Gil em Lourenço Marques, 1948. De notar o atleta cheio de medalhas à esquerda, a falar no microfone. Parece que é o José Bento mas não tenho a certeza, se alguém souber por favor envie uma nota para aqui. A mãe do Pierre, cujo pai, o Dr. Sousa Neves, na altura era o Presidente do Desportivo, é a bonita jovem de branco, segunda a contar da direita na fila da frente.

Janeiro 3, 2012

VASCO ABREU (PAI) ATLETA, SÓCIO E DECANO DA FAMÍLIA ABREU DO DESPORTIVO

…. e piloto da DETA e da LAM até 1980.

Com D. Rute Abreu, pais de José, Rui, Vasco e Suzana Abreu, todos atletas do Desportivo.

E amigos para uma vida.

Foto e recorte restaurados por mim. Para ver as mesmas em tamanho máximo, prima na imagem que quiser ver duas vezes com o rato do seu computador.

Para mais dados sobre ele e a aviação em Moçambique, visite o excelente blogue Voando em Moçambique, gerido por Luisa Hinga e o Sr. Comdte José Vilhena.

Vasco Abreu, piloto da DETA/LAM e patriarca da Família Abreu no Desportivo. Aqui nos anos 1960.

Recorte do jornal Diário de Lourenço Marques, 10 de Novembro de 1973, dando notícia da chegada à cidade de mais um Boeing 737 para as então já denominadas Linhas Aéreas de Moçambique.

A EQUIPA DE NATAÇÃO DO DESPORTIVO DE MAPUTO, 2011

Foto do grupo do Desportivo de Maputo no Facebook.

A quem souber os nomes dos nossos campeões, peço uma ajuda enviando uma nota para aqui.

 

A equipa de natação do Desportivod e Maputo, Janeiro de 2011. Na fila de cima: C1, C2, C3, C4, C5, C6 e C7. Na segunda fila a contar de cima: D1, Janet Bique, D2, D3, D4, D5 e D6. Na fila da frente: F1, F2, F3 (treinador?), F4 e F5. Ha ainda a menina em encardado em cima à esquerda.

Dezembro 25, 2011

EURICO PERDIGÃO E AMÉLIA SAMPAIO CELEBRARAM ANIVERSÁRIOS A 24.12.2011

Leonel Gomes, Eurico Perdigão, sua mulher Filomena, Dulce Gouveia, Marcela Forjaz e Amélia Sampaio.

Eurico Perdigão, que foi um dos treinadores mais memoráveis do Grupo Desportivo Lourenço Marques, e mais tarde no Sport Algés e Dafundo, completou hoje 80 anos de idade.

Amélia Sampaio (Cerqueira), que nadou nos Velhos Colonos, completou 31 anos de idade (em cada pé).

Assim, para se assinalar a ocasião, uma pequena delegação deslocou-se a Linda-a-Velha esta manhã para assinalar as efemérides.

A reportagem fotográfica, com agradecimentos ao Carlos Oliveira:

O cartão com as dedicatórias, incluindo as por procuração.

Eurico Perdigão na sua casinha no Desportivo LM, foto completamente restaurada. Anos 1960.

A famosa "Carta Aberta a um Jovem Nadador". Na ocasião, li um curto texto intitulado "Carta Aberta a Um Velho Treinador".

Eu a fotografar o cartão de parabéns enquanto a Dulce Gouveia escreve e a Amélia Sampaio preside e bebe um café.

O Sr. Leonel Gomes, que também foi meu treinador, inscreve a sua mensagem.

O bolo de aniversário.

Os Drs. Marcela e Victor Cerqueira.

O Sr. Perdigão entra na sala, sem sonhar que estávamos lá.

Perdigão e Filomena obervam meio incrédulos enquanto todos cantamos "parabéns a você."

Perdigão e Filomena escutam enquanto nós desafinamos a cantar.

Leonel e Dulce entregam prendinha de anos.

Perdigão observa enquanto pensa "aqui está um tipo a fazer 80 anos e estes gajos oferecem-me um livrinho".

Perdigão e Dulce analisam o livro oferecido, que é uma compilações de recordes mundiais.

Perdigão abre o cartão de parabéns enquanto rodeado por Leonel, ABM, Dulce, Victor e Amélia.

Perdigão lê o cartão.

Perdigão comenta o cartão.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Foto de grupo.

Perdigão e Amélia, os aniversariantes.

Perdigão e Amélia.

Perdigão e Dulce Maria.

ABM e Perdigão.

ABM e Perdigão.

Perdigão e Dulce Maria.

Com os óculos da Marcela, ABM lê "Carta Aberta a Um Velho Treinador.".

Mais um momento da leitura do texto.

Fim do discurso.

O fio dos óculos prendeu-se na cadeira...

Perdigão manda-me fazer mais 1500 metros mariposa de castigo.

Cantando mais uma vez "parabéns a você", desta vez para soprar as velas no bolo.

Uma neta do Perdigão corta o bolo.

Brinde com champanhe.

Brindando.

Ainda trocando brindes, Leonel à direita.

Fim do brinde.

 

E como nunca é demais, aqui mais fotos da solene ocasião:

Dezembro 23, 2011

EDUARDO HORTA E CARLOS ÓTÃO, NADADORES DOS VELHOS COLONOS E DESPORTIVO, 1963

Da magnífica colecção de Célia Quartin, restauradas por mim.

Carlos Ótão. Estrela o Desportivo.

Eduardo Horta. Estrela dos Velhos Colonos.

Recorte do Notícias, 1963.

Os dois campeões, Fevereiro de 1963.

Dezembro 22, 2011

LUCÍLIA VIEIRA (DOMINGOS) NADADORA DO DESPORTIVO, 1965-69

Muito Grato à Lucília Vieira (Domingos).

 

Lucília Vieira.

 

Cópia do Certificado de Aptidão da Mocidade Portuguesa.

 

Imagem 2 do Certificado de Aptidão.

 

Imagem 3 do Certificado de Aptidão.

 

Imagem 3 do Certificado de Aptidão.

Dezembro 20, 2011

A EQUIPA DE NATAÇÃO DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Filed under: 1960 anos, Equipa do GDLM, NATAÇÃO DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 4:01 am

Foto de Jorge Correia de Almeida.

A equipa de natação do Grupo Desportivo Lourenço Marques no início dos anos 1960. Na primeira fila de cima: P1,P2, P3, P4, P5, P6, P7, P8 e P9. Na segunda fila a contar de cima: Q1, Q2, Q3, Q4, Q5 e Q6. Na terceira fila a contar de cima: R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7 e R8. Na quarta fila a contar de cima: S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7 , S8 e S9. Peço a quem souber qualquer dos nomes que por favor envie uma nota para aqui.

Dezembro 4, 2011

UMA NOTA DE ABM SOBRE O RACISMO NO DESPORTO MOÇAMBICANO NO TEMPO COLONIAL

Copio para aqui, com alterações menores, um comentário que fiz em resposta ao comentário do nosso amigo da caneta René Boezaard (holandês, não conheceu Moçambique antes da Independência mas que conhece muito bem a realidade desportiva moçambicana recente) de que cada um parecia ter a sua verdade na questão de haver racismo em relação ao Eusébio no Sporting Clube de Lourenço Marques por ele (Eusébio) ser preto num clube de brancos (pois essa é a questão em análise, não o racismo em geral):

Não sei René. As coisas eram como eram no tempo colonial e o facto é que tipicamente as poucas cidades moçambicanas eram esmagadoramente habitadas por brancos. Logo, a maioria dos clubes situavam-se nas cidades, enquanto que as perifierias eram esmagadoramente habitadas pela população de raça negra.

Em termos de sócios, os clubes reflectiam essa realidade (falo dos anos 60 e 70 – nasci em 1960) mas NÃO (e aí concordo com o Sr. Braga Borges) em termos de atletas e muito menos de atletas de raça negra de talento no futebol, que na minha opinião, podiam ir para onde bem quisessem. Sim, os atletas negros (as suas famílias) tipicamente eram muito mais pobres pelas razões sócio-económicas conhecidas. Mas para teres ideia, eu, que sou branquinho da Silva e que sempre vivi na Polana, nadava no Desportivo, e sempre só tive um fato de banho. A minha roupa tinha duas mudas, um par de sapatilhas e um de sapatos.

A ideia de que os brancos viviam em Moçambique num mar de luxúria e os negros num mar de miséria é extremamente relativa e deve ser contextualizada, o que, por razões ideológicas e de perspectiva, tende a ser descurado. A maior parte dos brancos que iam viver para Moçambique iam com uma mão à frente e outra atrás e a riqueza que acumulavam era acumulada através do trabalho. Até quase aos anos 1970 não havia uma universidade em Moçambique – nem para brancos nem para pretos.

Adicionalmente, tirando o futebol, a maior parte dos desportos praticados eram praticados por brancos, por razões mais culturais dos brancos de Moçambique que outra qualquer. Em Moçambique praticava-se muito mais desporto e fazia muito mais parte da cultura local e da rotina das pessoas que em Portugal, mesmo ainda hoje. A população negra de Moçambique nem por isso praticava desporto, apesar de nos anos 60 a situação estar a mudar muito rapidamente. Por exemplo, no Distrito de Lourenço Marques em finais dos anos 60 o desporto já era uma parte importante do currículo escolar e estava dotada com infra-estruturas desportivas, o que em Portugal não acontecia.

Tendo dito isto, creio que, claro que, na estrutura social e de poder os negros moçambicanos não tinham quase nenhum voto na matéria. Eram cidadãos de 2ª e 3ª classe e frequentemente desrespeitados e abusados. O racismo era endémico e inerente em relação a tudo o que se fazia. Eu creio que isso se estava a alterar e alteraria mais até ao final dos anos 70, tivesse o arranjinho colonial perdurado mais uns tempos até a uma independência que não havia dúvida havia de acontecer e teria de acontecer. Mas tudo acabou com um enorme “bang” em 1974, sob a égide dos senhores Comité Central da Frelimo, que tinham ideias peregrinas sobre o que fazer.

Voltando aos clubes, lembro-me de, por exemplo, no princípio dos anos 70, o Desportivo, o clube onde eu cresci, ter feito esforços para recrutar mais sócios, não descurando os sócios de todas as proveniências raciais e sócio-económicas, que era algo que especificamente me lembro. Se não me engano as quotas nessa altura eram uns 100 escudos por ano, o que era praticamente de borla.

Não sei como era no Sporting em termos de sócios. Mas imagino que havia clubes (Clube de Pesca, Clube Marítimo, Clube Militar, Clube de Golfe da Polana, Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra, Grémio) não houvesse muitos sócios negros. Mesmo para os padrões económicos mais elevados dos brancos, esses eram clubes caros e de elite. Mas esses clubes especializavam-se em poucos desportos caros e tinham um cariz social muito mais acentuado que os restantes.

Mas mesmo aí duvido que o critério de acesso fosse o da cor de pele. Acho que era mais a côr do dinheiro e as afinidades dos sócios. Num contexto de uma sociedade racialmente empolada, em que como, uma vez referiu o meu caro Dr. Mário Machungo, no princípio dos anos 70, um negro que quisesse alugar um apartamento na Polana…simplesmente não acontecia.

Ou, como uma vez me relatou serenamente o Sr. Eurico Perdigão, que me treinou no Desportivo, quando uma vez levou o seu mainato (negro) ao Hospital Central Miguel Bombarda às urgências uma noite já não me lembro bem porquê, ele quase que teve que dar um murro em quem o atendeu pois queriam chutar o jovem nem sei bem para onde porque ele era preto (para que conste, ele foi atendido e tratado ali, mas o Sr. Perdigão referiu ter a certeza de que se ele – um branco – não tivesse ido com ele ao hospital, e insistido, isso nunca teria acontecido.

E esta é a “minha” modesta verdade.”

Quanto à natação, que ambos conhecemos, e que pratiquei no Desportivo até 1975, quando fui estudar para Coimbra, sim, quase não havia nenhum nadador negro em LM nos anos 60 e 70 – mas isso era necessariamente “racismo”? explica lá isso. Afinal, o que é “racismo”? ainda hoje se alguém for a Maputo, a natação é um desporto urbano e de elite. E no tempo colonial a elite era esmagadoramente branca.

Para além de que, por razões que nunca estudei, em geral e em todo o mundo as pessoas de raça negra, que limpam o sebo a tudo e todos em atletismo, basquet e muitos outros desportos, são notoriamente omissos dos livros de recordes em natação. Mas eu acho que é uma questão de tempo e de oportunidade e eles e elas vão aparecer.

Como acima refiro, os padrões de prática desportiva em Moçambique reflectiam os padrões sócio-económicos que sim, reflectiam uma estrutura inerentemente racista. Mas não por si só e em absoluto. No resto de Moçambique hoje em dia ainda não se pratica tanto a natação, em boa parte simplesmente porque as piscinas que há são as que se fizeram há 50-60 anos, estão num estado duvidável e por maioria de razão continuam situadas no meio das cidades.

Creio que isso acontece em parte também porque é imensamente mais barato jogar à bola ou correr do que jogar ténis, correr carros, nadar ou jogar golfe.

No caso acima abordado, estamos ainda por cima a falar de descriminação contra o Eusébio (entrevista à Ùnica, Novembro de 2011), um expoente de talento que marcou o mundo e cujo valor já em 1958 quem estava nos meandros do futebol em Lourenço Marques reconhecia. A ideia de que ele terá sido maltratado ou menosprezado por ser preto (saliento que ele é mulato, o pai dele era branco de Angola e morreu em Moçambique quando ele era miúdo), ainda por cima no futebol, cujas putativas barreiras raciais já haviam sido brilhantemente escancaradas por muitos outros antes dele, parece-me ser um pouco peregrina. Que havia (e há, não te enganes) racismo nem é tanto a questão. Afinal, quase que aposto que em 1959 o Sporting de Lourenço Marques não devia ter um sócio preto. Mas o Eusébio ter sido prejudicado por isso?

Eu duvido.

Mas ele lá sabe.

CARLOS DINIS, EX-NADADOR DO DESPORTIVO LM: 1973 e 2011

Muito grato ao meu colega da natação do Desportivo Carlos Dinis, irmão do Luis, pelo envio da sua foto recente desde Tete, onde é geólogo.

 

Carlos Dinis nos nossos tempos da natação no Desportivo, em 1973. Foto restaurada.

 

O Sr. Geólogo Carlos Dinis em Novembro de 2011, em Tete, onde está a ajudar a trazer as riquezas de Moçambique à luz do dia.

Novembro 24, 2011

ODETE DA MATA: IN MEMORIAM

Agradecido ao Rui Pinto por ter obtido a fotografia em baixo, que restaurei.

 

Assinala-se aqui, com mágoa, o falecimento, há duas semanas, de Odete da Mata, mulher do Sr. Manuel da Mata, que treinou no Desportivo, no Ferroviário e no Sport Algés e Dafundo. Odete da Mata é mãe de Victor e Guida Mata, que também praticaram natação em Moçambique. A toda a família, apresentam-se as sentidas condolências e a nossa solidariedade.

O treinador Manuel da Mata com a sua mulher, Odete da Mata, quando mais jovens, em Lourenço Marques.

Novembro 22, 2011

ANTIGOS NADADORES E TREINADORES DE MOÇAMBIQUE E FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE NATAÇÃO HOMENAGEIAM DULCE GOUVEIA, 19 DE OUTUBRO DE 2011

Muito grato ao Carlos Oliveira, que disponibilizou as fotografias que se encontram em baixo.

A Dulce Gouveia ficou de me ajudar com as legendas mas decidiu ir ao banco e deixou-me pendurado. Completarei as legendas mas tarde.

Para ver as fotos em baixo com o tamanho máximo, prima na imagem que quiser ver duas vezes com o rato do seu computador.

P1, Olímpia Ótão (Pereira), Olga Camacho. Mãe Camacho, Carlos Oliveira e Jaime Santos.

P1, Olímpia Ótão (pereira), Olga Camacho, Mãe Camacho e Luis Camacho.

Anabela Gouveia, Regina Veloso, Manuela Botelho de Melo, Clotilde Botelho de Melo, José Luis Ribeiro, Victor Cerqueira, Júlio Ribeiro, Carlos Oliveira (atrás), Guiomar (mulher de J. Ribeiro), Fernanda Campos e Mélita Sampaio.

Regina Veloso, Manuela Botelho de Melo, Clotilde Botelho de Melo, José Luis Ribeiro, Victor Cerqueira, Júlio Ribeiro, Carlos Oliveira, Guiomar (mulher de J. Ribeiro), Fernanda Campos e Mélita Sampaio.

Regina Veloso, Manuela Botelho de Melo, Clotilde Botelho de Melo, José Luis Ribeiro, Victor Cerqueira, Júlio Ribeiro, Carlos Oliveira (atrás), Guiomar (mulher de J. Ribeiro), Fernanda Campos e Mélita Sampaio.

Ágata Gouveia, filha de Anabela Gouveia. Atrás, Ezequiel Gameiro das Neves.

Olímpia Ótão (Pereira), Dulce Gouveia, Clotilde Botelho de Melo e Graça Maia.

Dulce Gouveia discursa enquanto Eduardo Horta e Leonel Gomes observam.

Leonel Gomes, Eurico Perdigão e Dulce Gouveia. Do outro lado da Dulce, Manuel da Mata e José Sacadura.

Mais uma imagem de Dulce Gouveia a falar.

Eurico Perdigão, Dulce Gouveia, José Sacadura (que deixou cair a caneta no chão).

Dulce Gouveia.

José Sacadura descreve o dia em que teve que se impor aos gabirús que perseguiam a Dulce que estava a usar um biquini cor de rosa em que se discutia se havia pano a menos ou carne a mais.

José Sacadura, explicando agora quantos Garibaldis a Dulce conseguia comer após um treino no Tamar em Algés.

Uma placa, oferecida especialmente para a ocasião pela Federação Portuguesa de Natação, muito aptamente dirigida pelo Prof. Paulo Frishknecht, um dos grandes nadadores de Portugal, que conhece bem Dulce Gouveia e o seu passado.

Em representação do Presidente da Federação Portuguesa de Natação, Eurico Perdigão entrega uma placa homenageando Dulce Gouveia.

Na mesa de honra, Eurico Perdigão explica quantos croquetes a Dulce comia a seguir ao jantar, antes das provas.

Eurico Perdigão, que fez uma carreira no Desportivo e em seguida no Sport Algés e Dafundo (onde aliás se formou) faz uso da palavra.

Dona Rute Abreu, mãe de Suzana, Vasco, Rui e José Manuel Abreu, com Eurico Perdigão.

Célia Quartin, Cristina Horta (mulher de Eduardo Horta) e Isabel Menezes.

Melita Sampaio, Eduardo Horta e Fernanda Campos.

Paula Botelho de Melo, que se deslocou de Los Angeles para estar neste almoço de homenagem a Dulce Gouveia, e Carlos Oliveira.

Na mesa de honra, da esquerda: Fernanda Campos, Eduardo Horta, Leonel Gomes, Eurico Perdigão, Dulce Gouveia e José Sacadura.

Mais uma imagem da mesa de honra. Da esquerda: Leonel Gomes, Eurico Perdigão, Dulce Gouveia, José Sacadura, Ezequiel Gameiro das Neves e Manuel Mata.

Leonel Gomes e Fernanda Campos.

A gang do Ferroviário posa para uma foto com o Prof. José Sacadura. De pé: Manuel da Mata, Dona Tina (mãe do Fernando Pinto), Gabriela Tavares, Luis Camacho, José Sacadura, Olga Camacho. Por baixo Ana Maria Guerra, Júlia Sobral, Fernando Pinto e D. Mariazinha.

José Sacadura e Ezequiel Gameiro das Neves.

Fernanda Campos e Eduardo Horta.

Melita Sampaio, Victor Cerqueira, Pedro Fonseca e Guiomar.

Clotilde Botelho de Melo e Paula Botelho de Melo.

A grandes nadadoras Regina Veloso e Fernanda Campos, de entre as grandes pioneiras da natação de Moçambique no panorama português.

Regina Veloso e Fernanda Campos.

Manuel da Mata, um dos grandes treinadores de Moçambique, de depois fez carreira no Sport Algés e Dafundo e Ezequiel Gameiro das Neves, nadador e dirigente durante anos na Federação Portuguesa de Natação.

Nelson Silva, que fez "natacinha" no Desportivo mas que faz parte da mobília da casa, e Pedro Fonseca.

O Dr. Júlio Ribeiro, nadador do Desportivo e campeão, Ezequiel Gameiro das Neves, Anabela Gouveia e a sua filha Ágata. Atrás, Rui Braga de Almeida.

Ezequiel Gameiro das Neves, Anabela Gouveia, Ágata Gouveia e Júlio Ribeiro.

Júlio Ribeiro, Américo Azevedo (irmão da Janete, Pilar, Cãndido e Dalila Azevedo) e Graça Maia.

D. Celeste Gouveia, matriarca da família Gouveia, Dulce Gouveia, com a Maria João Gouveia e mais abaixo a sobrinha Ágata.

Manuel da Mata e Ana Maria Guerra, ex-brucista do Ferroviário.

Vítor Mata (filho do Sr. Manuel da Mata) Carlos Oliveira, Américo Azevedo e Victor Cerqueira.

Victor Mata (filho do Sr. Manuel da Mata) Carlos Oliveira, Américo Azevedo e Victor Cerqueira.

Américo Azevedo, Dulce Gouveia e seu pai, o Eng. Tomás Gouveia, um dos pilares do velho Desportivo.

Américo Azevedo e Eng. Tomás Gouveia. Ao fundo podem-se ver Eduardo Horta, Cristina Horta e Paula Botelho de Melo.

Mané Barreto Lopes com a sua filha e as suas netas e ...(não sei quem é).

Helena Carvalho (Chaves), Isabel Menezes (Bandeira) e Célia Quartin.

Fernando Botelho de Melo, Lucília Vieira, José Manuel Abreu.

Eurico Perdigão, José Manuel Abreu, Rute Abreu e Leonel Gomes.

Regina Veloso, José Sacadura, Ezequiel Gameiro das Neves (Veca).

Regina Veloso, Anabela Gouveia, Clotilde Botelho de Melo, Paula Botelho de Melo, José Luis Ribeiro, Victor Cerqueira, Manuel Botelho de Melo, Júlio Ribeiro e sua mulher Guiomar, Melita Sampaio, Leonel Gomes e à frente Graça Maia.

Novembro 11, 2011

RUI QUADROS, NADADOR DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Fotografia de Rui Quadros, irmão de Jorge Quadros. Ambos filhos de Afonso Quadros…

Tenho muito pouca informação sobre o Jorge, se alguém tiver ou se lembrar de alguma coisa, por favor deixe uma nota aqui.

Jorge Quadros nadou no Desportivo Lourenço Marques.

OS NADADORES DO DESPORTIVO, JANEIRO DE 2011

Fotos do sítio do Desportivo no Facebook.

Jannat Bique.

Creio que Jannat Bique.

A equipa de natação do Desportivo, Janeiro de 2011. Faltam os nomes.

Faltam os nomes

Outubro 27, 2011

GUIDO DEL RE, NADADOR DO DESPORTIVO, ANOS 60 E 2000

Fotografias do Guido del Re, que nadou no Desportivo LM nos anos 50. Ele hoje vive no Texas com a família.

Guido a bater estilo à "Rebelde sem uma Causa" em Moçambique nos anos 60.

Guido numa foto recente, tirada...no Texas. Já mais executivo.

 

Guido com a patroa, Céu.

Outubro 24, 2011

DIPLOMA DE NATAÇÃO DO DESPORTIVO DO JOÃO SALAZAR, 1965

Grato ao João Salazar – e parabéns pelo diploma!

O Diploma de Aperfeiçoamento da natação do Desportivo, passado em 1965 e assinado por Carlos Carvalho, Eurico Perdigão e Leonel Gomes, um dos trios mais legendários que passou pela natação em Moçambique.

Maio 17, 2011

OS ABREUS, UMA FAMÍLIA DE DESPORTISTAS, ANOS 60

Os Abreus, uma família de desportistas, e do Desportivo. Vasco, Suzana, Rui e José Manuel ladeiam a matriarca da família, D. Rute Abreu. Anos 60, em Lourenço Marques. Acho que todos nadadaram, e quase todos jogaram basquet.

JÚLIO RIBEIRO, SUZANA ABREU, DULCE GOUVEIA, MANUELA GOURINHO E VICTOR CERQUEIRA, ANOS 60

Os nadadores do Desportivo LM Júlio Ribeiro, Suzana Abreu, Dulce Gouveia, Manuela Gourinho e Victor Cerqueira.

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