THE DELAGOA BAY COMPANY

Abril 29, 2024

UM VAURIEN NO CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, INÍCIO DOS ANOS 70

Filed under: 1970 anos, Uncategorized, Vaurien no Clube Naval LM 1970s — ABM @ 8:07 pm

Imagem de Tony Pires, retocada.

Dois velejadores com um Vaurien na então “nova” rampa do Clube Naval.

Agosto 2, 2023

CAPA DE BILHETE DE IDENTIDADE DE SÓCIO DO CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, 1945

Imagem retocada.

Julho 5, 2023

VELEJADORES DE MOÇAMBIQUE CONVIVEM 50 ANOS DEPOIS

Imagem gentilmente enviada por L Lucas.

Pelos sorrisos o almoço foi bom: Francisco Maria Martins, Reinaldo Campos, Edmundo Gourinho de Oliveira (filha da lendária Maria Gourinho e Irmão de Teresa, Cristina e Manuela), Luis Fernando Franco, Manuel Mateus e Nuno Bulhão Pato.

Junho 22, 2023

MARIA GOURINHO – NADADORA, FORMADORA E CAMPEÃ PIONEIRA DA NATAÇÃO PORTUGUESA

Imagens retocadas. O recorte faz parte da colecção de Eduardo Horta. Para esta peça, tentei contactar Manuela, uma filha de Maria Gourinho, na esperança de obter uns recortes e umas fotos, mas sem sucesso.

Em Lisboa, Portugal, verão de 1940. Maria Gourinho, com 20 anos de idade, é a terceira de pé a contar da esquerda. Maria Esther Cabral também seria pioneira do basquet feminino português, jogando pelo Sport Algés e Dafundo.

Realmente devo começar esta abordagem pela capital colonial de Moçambique, onde os quatro filhos de Maria Gourinho (1920-2018), Edmundo, Teresa, Cristina e Manuela, eram conhecidos entre a juventude desportiva de Lourenço Marques, pelo menos na natação e na vela (no caso do Edmundo, que também nadou nos Velhos Colonos), enquanto que a Mãe, Maria Gourinho, era professora de educação física na Escola Comercial Azevedo e Silva e dava aulas de natação a miúdos na piscina do Grupo Desportivo. O marido de Maria Gourinho era veterinário. De vez em quando durante os nossos treinos, Maria Gourinho sentava-se junto da minha Mãe e da D. Ruth Abreu e ficavam a conversar, no que era um ritual do clube. Ainda apanhei uns anos (pois lembro-me) da filha mais nova, a Manuela Gourinho, estar na equipa sénior do Desportivo e de bater uns recordes nacionais na natação.

Uns anos depois veio aquilo de 1974 e toda a gente se foi embora e se espalhou pelo mundo no espaço de dois anos.

Assim, até há uns meses, eu não sabia mais nada sobre Maria Gourinho, que, aprendi com alguma surpresa, foi de longe a melhor nadadora da sua geração em Portugal, entre meados da década de 1930 e início da década de 1940.

Isso descobri através de um trabalho que os jornalistas José Manuel Delgado e Norberto Santos prepararam e que foi publicado no jornal Record em 2 de Outubro de 2002 e que se segue.

As circunstâncias do surgimento desta peça são curiosas. Maria Gourinho, que em 2002 tinha 82 anos de idade e que vivia perto de Lisboa, fora passar umas curtas férias à Ilha madeirense do Porto Santo. E um dia foi nadar na sua conhecida praia. Por coincidência, nesse preciso dia estava na ilha o conhecido político Marcelo Rebelo de Sousa, actualmente presidente da República Portuguesa, que também costuma nadar no mar com alguma assisuidade. Maria, cujo Pai conhecera bem o Pai de Marcelo (Baltazar, médico e que também foi político antes e até 1974 incluindo uma breve passagem de dois anos e meio como Governador-Geral de Moçambique), interpela-o. Depois do encontro, que pelos vistos o deixou de quatro, Marcelo contacta José Delgado no Record e sugere uma entrevista. Segue a peça.

1 de 4.
2 de 4.
3 de 4. À direita, a primeira parte da crónica de Marcelo Rebelo de Sousa.
4 de 4. À direita, a segunda parte da crónica de Marcelo Rebelo de Sousa.

Maria Gourinho viria a falecer em 2018, com 98 anos de idade, deixando três filhos (Manuela, Tina e Edmundo) e uma catrefada de netos.

Uma peça do Sport Illustrado creio que do Rio de Janeiro, Março de 1937, sobre os “sportistas” e sportswomen” mais simpáticos de Portugal (!), vencido pela nadadora Margarida Salazar Carreira, seguida pela nadadora mas mais conhecida basquetebolista pioneira do Sport Algés e Dafundo, Maria Luisa Moniz Pereira (hum, será família do Professor Mário Moniz Pereira?). Maria Gourinho ficou em terceiro lugar. Nos homens venceu Guilherme Espírito Santo, que jogava futebol e fazia salto em altura, seguido pelo lendário futebolista Fernando Peyroteo.
A nadadora Margarida Salazar Carreira, contemporânea de Maria Gourinho, mencionada na peça em cima como “a bella e insinuante sportswoman portuguesa…”. Hum.
Mais duas “estonteantes” nadadoras portuguesas concorrentes de Maria Gourinho.
Nesta entrevista de Alexandrina Pinto à revista Stadium em 1943, a então campeã de natação portuguesa, ainda hoje vagamente recordada no Futebol Clube do Porto e que também nadou no Feminino Athletic Clube, refere as valiosas lições dadas por Maria Gourinho, que viveu no Porto uns tempos.
O ímpeto notório que Maria Gourinho representou parece que foi seguido de uma pequena travessia do deserto para a natação feminina portuguesa. Em cima, numa peça de Abreu Torres de 1945, a nadadora Rosa Lopes anuncia que vai deixar de nadar em competições. Por esta altura, Maria Gourinho já tinha casado e penso que já tinha tido o filho mais velho, Edmundo. Posteriormente, iria viver com o marido e o filho em Angola, onde nasceriam Tina, Teresa e Manuela. Em 1958, foram viver para Moçambique, primeiro um ano na pacata Inhambane, e depois em Lourenço Marques. Ficariam em Moçambique – corajosamente – até 1977, ou seja, ainda levaram com dois anos do “novo Moçambique”, cortesia da Frente de Libertação de Moçambique. Mas, quiçá já de saco cheio com a “revolução”, fizeram as malas – o que lhes deixaram levar – e foram viver para os arredores de Lisboa, em Portugal.

Setembro 10, 2022

EQUIPA DE VELEJADORES DA MOCIDADE PORTUGUESA DE LOURENÇO MARQUES NOS NACIONAIS DE SNIPES EM LUANDA, 1966

Recorte do Notícias de Lourenço Marques, gentilmente enviado pelo Grande Mário Crespo, retocado.

Não percebi se esta peça é de 1966 ou 1967 mas para já meti 1966…..

O Notícias anuncia a deslocação da equipa de Moçambique para o Campeonato Nacional de Snipes na Baía de Luanda.

Setembro 9, 2022

EQUIPA DE SNIPES NO CENTRO NÁUTICO DA MOCIDADE PORTUGUESA DA CATEMBE EM LOURENÇO MARQUES, 1965

Fotografia gentilmente enviada pelo Grande Mário Crespo, retocada e colorida.

A equipa de Snipes posa no Centro Náutico da Mocidade Portuguesa na Catembe, 1965.
A mesma imagem, indexada. 1-António Oliveira (Toneca); 2-Mário Crespo; 3-Francisco Martins; 4-?; 5-Carlos Carmo; 6-Aníbal Santos; 7-?; 8-Acácio Cabral; 9-Manuel Cruz; 10- Luis Rato; 11-? (Batata); 12-Fernando Raposeiro; 13-António Pereira; 14-?; 15-Eduardo Dias; 16-Rui Arcas: e 17- Vasco Cabral. Se o Exmo. Leitor conhecer algum dos rapazes não identificados, por favor envie uma nota para aqui.

Abril 17, 2019

VELEJADORES DE MOÇAMBIQUE NO CAMPEONATO PROVINCIAL DE SNIPES, DÉCADA DE 1960

Imagem de Victor Carvalho, enviada por Luis Lucas com a lista dos nomes e retocada por mim.

Refere o Victor: “Campeonato Provincial [não Nacional] de Snipes, na Beira (1967 ou 1968). Estiveram velejadores de Lisboa, Leixões, Setúbal Luanda, Lobito, Beira e Lourenço Marques. Nesta fotografia estão os velejadores do Clube Naval e do Centro Náutico de Lourenço Marques.”

 

Os velejadores do Clube Naval de Lourenço Marques e do Centro Náutico de Lourenço Marques

 

A mesma imagem, numerada. Ver os omes em baixo.

1- Luis Ferreira
2- Vitor “espanhol”
3- Eduardo Morais (marido da Bebe Morais)
4- Reinaldo Campos Coelho
5- Pinho da Cruz
6- Luis Lucas
7- Maria de Jesus Domingos
8- Renato Moranduzzo
9- Rúben Domingos (marido da M.Jesus)
10- ?
11- Vasco Romão Duarte
12- César…..
13- Raúl Lucas
14- Rui Cláudio
15- Francisco Maria Martins
16- ?
17- ?
18- ?
19- José Pacheco
20- Filho do Rúben e M.Jesus Domingues
21- Jaime Amorim (ex-membro da equipa do Eduardo Morais e depois, júri de regatta)
22- Anibal Santos
23- Italo Muranduzzo

Fevereiro 1, 2017

O CAMPEONATO DO MUNDO DE VELA VAURIEN EM LOURENÇO MARQUES, 1973

Foto generosamente cedida pelo Diogo Cabrita. Os demais documentos cortesia do grande atleta de Moçambique, Eduardo Horta.

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A organização de um campeonato mundial de vela em Moçambique (15 a 20 de Agosto de 1973) foi um sucesso e uma demonstração do talento e a capacidade de mobilização das pessoas que trabalhavam na área do desporto moçambicano antes da Independência, aliás confirmado quando muitas destas pessoas continuaram as suas carreiras mais tarde em Portugal e noutros países onde se radicaram.

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Algumas embarcações Flying Dutchman a sairem da doca do Clube Naval de Lourenço Marques, durante o Campeonato do Mundo de Vaurien, que foi disputado em Moçambique em 1973. Fotografia de Diogo Cabrita.

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Três sêlos alusivos ao Campeonato do Mundo de Vela – Vauriens, 1973.

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Carta de agradecimento a Eduardo Horta, enviado por Arcelino Mirandela da Costa, então Presidente da Comissão Organizadora do evento, pelo seu contributo para o seu sucesso.

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Carta do Comodoro Frederico Marques Mano, então Presidente do Clube Naval de Lourenço Marques, a solicitar o apoio de Eduardo Horta na logística do Campeonato do Mundo em Vauriens e no Campeonato Nacional (de Portugal) de Snipes.

Maio 22, 2012

CARTÃO DE SÓCIO DO CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, 1950

Filed under: 1950 anos, Cartão de Sócio do Clube Naval de LM — ABM @ 8:36 am

Documento gentilmente cedido por D. Suzette Malosso.

 

Capa do Cartão de Sócio do Clube Naval de Lourenço Marques. Ou é Clube Naval da Polana?

 

Interior do cartão.

Abril 18, 2012

EDUARDO MORAIS E JAIME AMORIM, VELEJADORES EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.

Para ver a foto em tamanho maior, prima na inagem duas vezes com o rato do seu computador.

O comentário da Bebé: "Aqui está o meu marido, do lado direito, com o seu proa na altura, Jaime Amorim, felizmente ainda vivo, no Pavilhão da Mocidade Portuguesa, na Catembe. O barco em que velejavam e ganhavam Campeonatos de Moçambique, era o snipe.

EDUARDO MORAIS NUM JANTAR DA VELA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Filed under: 1950 anos, Eduardo Nunes de Morais, VELA DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 12:46 am

Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.

Para ver a foto em tamanho maior, prima na inagem duas vezes com o rato do seu computador.

O comentário da Bebé: "Esta foto deve ter sido tirada há quase 50 anos. Depois de um Campeonato Provincial de Vela de Snipes, na entrega dos prémios, havia sempre um jantar, aqui no Restaurante da Costa do Sol. À esquerda está o proa do meu marido de que já me não lembro o nome, a seguir o Orlando Sena Rodrigues, velejador de Angola, o meu marido..em frente o Secretário Provincial, Dr.Francisco Maria Martins, que entregou os prémios, e os dois senhores do lado direito, eram do Governo também." O Sr. Professor Rui Baptista adicionou: "No topo da mesa, Dr.Francisco Maria Martins, Comissário Provincial da Mocidade Portuguesa. No Lado direito da mesa , junto ao Comissário Provincial, o Comissário-Adjunto Faustino Gouveia e a seu lado, o Dr. Olímpio Nunes, Delegado Regional de Lourenço Marques da M.P."

EDUARDO MORAIS, ARMANDO LOMBA DA SILVA E O PESSOAL DA VELA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950

Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.

Comentário da Bebé: "esta foto foi tirada antes sequer de conhecer o Eduardo. Eram fotos de um álbum que ele fez, da vela. O meu marido é o da esquerda. de costas e com a cara voltada para a máquina...à frente sentado, com a mão no ar...está um dos grandes amigos dele, também da vela, mas que vivia na Beira e vinha a Lourenço Marques disputar o campeonato...Armando Lomba Marques da Silva, família dos Lomba Viana de LM, se me não engano, despachante oficial. Aquando da independência emigrou para o Brasil com a família, casou depois com uma grande amiga minha a Elizabete, tendo já falecido os dois. Queridos e bons Amigos.

PESSOAL DA VELA DE LOURENÇO MARQUES: MANUEL MATEUS, EDUARDO MORAIS, MARIA DE JESUS E RUBEN DOMINGUES

Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais e restaurada.


Entrega de prémios no Clube Naval de Lourenço Marques. Diz a Bebé: aqui nesta foto está o Manuel Mateus, outro dos proas do meu marido, o meu marido (Eduardo Morais)e o casal Maria de Jesus e Ruben Domingues. Quase sempre eram eles que discutiam o 1º. e 2º. lugares dos campeonatos. Claro que nem sempre, pois havia muito bons velejadores. Nesta altura o meu marido já tinha saído da Mocidade Portuguesa, na Catembe e representava o Clube Naval de Lço.Marques, vejam-se os distintivos nas lapelas do casaco."

A PRIMEIRA REGATA INTER-CLUBES DE POLANAS EM LOURENÇO MARQUES, 1945

Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.

Aspecto da primeira Regata Inter Clubes de Polanas, 28 de Maio de 1945. Diz a Bebé: "Em 1945...eu tinha 5 anos, mas o meu marido já tinha 14 e tinha-se iniciado a velejar na Catembe, na Mocidade Portuguesa. Naquele tempo, não havia ainda, snipes nem vauriens...só polanas como eram assim chamados. Esta regata foi entre a Catembe e o Porto de Lourenço Marques, que se vê ao fundo.. " Para ver a foto em tamanho maior, prima na imagem duas vezes com o rato do seu computador.

Janeiro 3, 2012

JÚLIO NUNES, PAI DE ARMANDO NUNES, TIRA O BREVET NA BEIRA, ANOS 1940

Foto de Armando Nunes, que nadou e fez vela na Beira.

 

Júlio Nunes junto to teco-teco.

Outubro 24, 2011

WALTER GAMEIRO, MONITOR DE NATAÇÃO, 1968

Grato ao Walter pelo envio desta imagem.

 

O diploma de monitor de natação emitido pelo Conselho Provincial de Educação Física. Assinam os Profs. Vítor da Fonseca e Noronha Feio.

JOÃO LOMBA ENFRENTA A TEMPESTADE NO ADAMASTOR AO LARGO DE DURBAN, 1972

Fotos e texto muito gentilmente enviados pelo João Lomba.

Recorte creio que de O Século de Joanesburgo. O texto tem um pequeno erro: o tal sul-africano não estava a bordo.

Escreveu o João, que tinha 21 anos à altura dos eventos: “Fomos a Durban buscar o Adamastor [que estava naquela cidade para uma reparação] mas devido ao mau tempo estivemos retidos durante dois dias mais. O Adamastor em navegação de experiência na baía, em árvore seca, adornava imenso, devido ao mau tempo, e o Capitão do Porto de Durban reteve-nos até o estado do tempo melhorar. Quando zarpámos,o Rubem Domingos e o meu Pai, Jorge Lomba, optaram por nos fazermos ao largo. Como não tínhamos antena de rádio nem de pára-raios, devido ao preço, cedo ficamos sem contacto com terra. Nós sabíamos por onde navegávamos, mas terra não. Foram dois dias e duas noites debaixo dum temporal, para mim inesquecível. Uma noite, eu sentado na coberta a admirar todo o espectáculo, preso com o cabo de vida, o Vasco veio sentar-se à minha beira, calados uns minutos, pousou o braço sobre os meus ombros e disse: “João, se sairmos desta, não voltarás a ver nada semelhante”(eu, 21 anos, fiquei para morrer). No dia seguinte, sempre com o cabo de vida preso, puxei pela vela grande, risada, para desensarilhar a escota, um golpe de vento põe a retranca e a vela fora de borda e eu pendurado no punho da escota da grande. Sinto uma mão a puxar-me pela roupa. Foi o Vasco. Foi um regresso muito atribulado. Trovoada, ventania. Por vezes a noite era cortada por relâmpagos por todo o lado, luz branca-azulada dum brilho intenso. Um espetáculo imponente, lindo. O livro, tenho-o, a descrever a regata.”

Fotografia tirada a bordo do Adamastor.

O Adamastor, parece que atracado no Clube Naval de Lourenço Marques.

O marujo João Lomba a baldear o Adamastor, aqui já em 1975.

Outubro 23, 2011

O CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 40

Filed under: 1940 anos, Clube Naval, L.MARQUES/MAPUTO, VELA DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 12:41 am

O Clube Naval de Lourenço Marques

Outubro 18, 2011

WALTER GAMEIRO EM 3º LUGAR NA REGATA HARVEST MOON, NO TEXAS, 2011

Filed under: 2010 anos, VELA DE MOÇAMBIQUE, Walter Gameiro — ABM @ 11:30 pm

O Walter Gameiro, "made in Moçambique", exibe o seu troféu de 3º lugar na Regata Harvest Moon, junto do Texas, onde ele vive.

 

O Walter escreveu: “não consegui melhor, dadas as diversas circunstâncias. No próximo ano terei melhores resultados, agora que já entendi esta enorme regata. Regressei a casa com o troféu de terceiro lugar na classe, mas não estou satisfeito com o nosso desempenho. Deviamos e podiamos ter estado muito melhor. Fica para o ano que vem…”


Sail   Boat   Make/Model   Skipper Corrected  1  Total Pos
42561   Patriot   Beneteau F435   Doug Drewry [G]   24:29:00   37   37  
1  
1650   Starfish   Beneteau First 42   Ken Weatherford [G]   24:57:19   40   40  
2  
39A   Sea Ya II   Macgregor M65   Walter Gameiro [G]   26:04:52   45   45  
3  
334   Cache’   Beneteau 50   Robert L. Giles [G]   NO TIME   109/DNF1   109  
4  

Outubro 3, 2011

OS SETE MAGNÍFICOS DO IATE ADAMASTOR, ANOS 70

Filed under: 1970 anos, Iate Adamastor, VELA DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 7:36 pm

A foto de Ruben Domingos foi gentilmente enviada pelo comum amigo Sr. Fernando Vidigal.

As fotos e informação suplementar sobre o Adamastor foi retirada do sítio “Patróes de Sines” que pode ser visto premindo AQUI.

Os "sete magníficos" do Adamastor.

A equipa de sete que operou o Adamastor na regata Cabo-Rio de Janeiro:

Horácio Coelho da Silva

António Ruben da Silva Domingos, imediato (ver a foto em baixo)

Álvaro Récio

Eurico dos Reis Pacheco

José António Nogueira dos Santos

Vasco Romão Duarte (também um dos Grandes do hóquei em patins)

António Alva Rosa Coutinho (comandante. mais tarde…etc e tal)

O iate, na doca de Lourenço Marques.

O que resta do Adamastor, num canto do que em tempos foi o Clube de Pesca, na cidade de Maputo.

Numa foto tirada há dias para os lados de Sines, Ruben Domingos (à esquerda) , um dos originais Sete Magníficos, com Fernando Vidigal.

Junho 6, 2011

ARMANDO NUNES, VELEJADOR NA BEIRA E EM PORTUGAL, ANOS 70 E 2011

Filed under: 1970 anos, 2010 anos, Armando Nunes, Mussa, Sr (CNB), VELA DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 10:36 pm

Armando Nunes, cerca de 1973.

Armando na Beira, no Moby Dick, um Optimist P570.

Armando na Beira, 1973.

Na praia na Beira, num Optimist.

Aspecto de uma regata Fireballs na Beira, 1973.

O cartão de federado da vela do Armando.

Recorte de jornal indicando a participação do Armando nas regatas do Dia da Marinha.

Recorte de jornal com imagem de uma regata na Beira.

Após sair da Beira, o Armando recebeu pelo correio uma nota e esta fotografia do Sr. Mussa, o marinheiro-chefe desde sempre no Clube e que tomava conta das instalações e dos barcos. Aqui em 1977.

36 anos mais tarde, o Armando mantém a mesma paixão pela vela. Aqui em Cascais como membro da tripulação do Polaris One ao largo da baía da Vila.

O "skipper" Armando Nunes a bordo do Polaris em 2004, navegando rumo aos Algarves.

Carta da Fireball International (Zimbabué), de 1980, indicando alguns dos louros desportivos do Armando aquando da sua permanência naquele país.

Março 29, 2011

NO CENTRO NÁUTICO DE INHAMBANE, MAIO DE 1959

Filed under: 1950 anos, VELA DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 11:51 am

Fotos de José Augusto Pegado de Inhambane.

 

No Centro Náutico de Inhambane, 16 de Maio de 1959. Da esquerda para a direita: Cândido Teixeira, Piorro, Ócar Baía, Aboo Camal (atrás), Costa Deitado, José Augusto Pegado (atrás, de óculos), Prof. Paixão, (?1), (?2), Tirinhas (de óculos e mãos nas ancas), (?3) e (?4).

No mesmo dia e local. José Augusto Pegado recebe um prémio da mão do Sr. Costa Deitado.

Março 2, 2011

O IATE ADAMASTOR EM LOURENÇO MARQUES, 1972

Filed under: 1970 anos, Iate Adamastor, VELA DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 11:39 pm

Se bem me recordo, o Almirante Rosa Coutinho (saudoso para alguns) navegou no iate Adamastor entre África e o Brasil, numa algo badalada viagem.

Novembro 3, 2010

PISCINA DO CLUBE NAVAL DE MAPUTO, 2010

Filed under: 2010 anos, Clube Naval, Clube Naval de Maputo — ABM @ 1:24 pm

A piscina do Clube Naval de Maputo, construída em 1973 e inaugurada em 1974.

Setembro 13, 2010

HISTÓRIA DO CLUBE NAVAL DE MAPUTO

Filed under: Clube Naval de Maputo — ABM @ 10:18 pm

Do sítio do Clube Naval de Maputo na internet, retirei o que se segue. Até este dia, o Clube Naval permanece um ponto de desporto e de convívio na cidade de Maputo.

A praia da Polana, antes de existir o Clube Naval.

O Clube Naval de Maputo, anteriormente Clube Naval de Lourenço Marques, foi fundado em 1913, com o nome de Grémio Náutico de Lourenço Marques, por um pequeno grupo de jovens, sendo o seu sócio fundador nº 1, e Vice Comodoro Honorário, José Correia Borges, sendo a sua constituição formalizada por Alvará de 25 de Agosto 1913 publicados no Boletim Oficial nº 35.

Na sua fundação estava bem presente o entusiasmo pelas modalidades náuticas, em particular o remo e a vela.

Segundo as informações recolhidas, na sua fundação e antes da publicação oficial dos estatutos, a quota paga pelos sócios era de cinquenta centavos, passando a um escudo depois da publicação do Alvará.

O Grémio Náutico organizou a primeira regata em Julho 1913, ao longo da ponte cais Gorjão.

Segundo o relatório da Direcção, em 1914 o material de que o Grémio Náutico dispunha resumia-se a uma canoa, dois “inrrigers” e 14 remos tendo um barracão para a sua guarda.

O Grémio Náutico em 1917, devido aos esforços de José Correia Borges, vice-comodoro, e do Engº J. Vaz Monteiro, Presidente da Direcção conseguem que o Conselho de Turismo lhe construa o edifício para a sua sede. Assim na noite de 2 de Outubro de 1916 realiza-se um sarau no Teatro Varietá, com o fim de angariar fundos para mobilar o edifício e a Direcção conseguiu que o Governador-Geral de então, Dr. Moreira da Fonseca, se interessasse pelo Grémio e lhe concedesse um subsídio de 1.200 libras para mobilar o edifício. A inauguração da nova sede fez-se a 27 de Dezembro de 1919.

Em 1919 o número de sócios era já de cerca de uma centena, passando para mais de 500 um ano depois, que pagavam uma quota de vinte escudos que passou mais tarde para cinquenta escudos.

Pelos Alvarás de 9 de Agosto de 1915 e de 17 de Janeiro de 1922, publicados respectivamente nos Boletins Oficiais nº8, II série de 21 de Agosto de 1915 e nº7, de 18 de Fevereiro 1922, foram aprovados Estatutos do Grémio Náutico e sua revisão.

Na sequência de Assembleia Geral realizada a 19 de Junho de 1937 foi aprovada a alteração do nome do Grémio Naútico de Lourenço Marques para Clube Naval de Lourenço Marques.

Por Portaria nº 6980 de 26 de Julho de 1947 publicada no BO nº 30 de 26 de Julho de 1947 é aprovada e publicada nova revisão dos estatutos do Clube, declarado, por Portaria 14400 de 29 de Outubro de 1960, instituição de utilidade pública.

Foi-lhe atribuído, por Alvará da Câmara Municipal de Lourenço Marques o terreno actualmente ocupado pelo Clube onde estavam já implantados o edifício principal, que constitui um dos ex-libris da capital Moçambicana.

No decurso da sua história quase centenária o Clube Naval promoveu inúmeras competições de remo, vela, nas classes de Snipes, Spearhead, 505, O, FD, Vaurien, Pesca Desportiva, motonáutica e natação.

Novamente são revistos os Estatutos do Clube, aprovados por Portaria nº 20622 de 28 de Outubro de 1967.

Em 1974, com o esforço dos sócios foram construídas as actuais piscinas, a maior sobre uma antiga rampa muito usada pelas embarcações de vela e remo.

De destacar a regata oceânica internacional Vasco da Gama, entre a antiga Lourenço Marques e Durban foi iniciada 16 de Julho 1967, ganha pela embarcação Columbine capitaneada por Bobby Nuttall.

A primeira regata de quase 3.700 milhas Cabo-Rio em 1971, teve uma presença portuguesa com oAdamastor, um veleiro de cerca de 12 metros construído para o efeito. Foi talvez a primeira participação portuguesa numa regata atlântica. O comando foi da responsabilidade do Cmdte. Rosa Coutinho que levava mais seis tripulantes, entre eles Ruben Domingues.
A frota, composta por 60 embarcações oriundas da África do Sul, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, e outras nações, tinha entre ela o Pen Duick III de Eric Tabarly que se classificaria na quarta posição. O Adamastor, que representou o Clube Naval de Lourenço Marques, ficou em 11º lugar entre 25 concorrentes na sua classe, e em 32º lugar da geral.

Na regata de 1973, por causa do mau tempo, a vela grande do Adamastor, capitaneada por A. Coutinho rasgou-se, tendo a embarcação completado o percurso até Durban apenas com a vela de estai, demonstrando o espírito de determinação característico de todos os que participam na regata Vasco da Gama.

Interrompida no trajecto Lourenço Marques – Durban, após 1974, durante alguns anos, foi retomada em 2001, promovida pelo Yatch Club de Durban em colaboração com o Clube Naval.

Relevante, também, recentemente, em 1999, a realização no anfiteatro natural que envolve o Clube Naval e que permite uma fantástica visão da Baía de Maputo, de uma prova do campeonato Sul Africano de Formula 1, em Motonáutica.

Nos últimos anos as sucessivas Direcções do Clube Naval têm feito um esforço importante no sentido de reorganizar e dinamizar as actividades desportivas náuticas, e não só, em que se destacam a natação, a vela, a pesca desportiva, o mergulho, o ténis, bem como de regularizar a situação juridica do Clube mediante a actualização dos seus Estatutos e Regulamento Interno.

Em especial, em Assembleia Geral de 4 de Novembro 1999 foram aprovados os Estatutos actualmente em vigor do Clube, publicados a 13 de Dezembro 2002 no Boletim da República nº 50 e, em Assembleia Geral de 8 de Novembro 2001, aprovados o actual Regulamento Interno.

Note-se também o esforço que tem sido feito com o apoio dos sócios no sentido de manter e melhorar a condição de funcionamento das instalações do Clube, em que se destacam nos últimos anos, a reabilitação do Salão Nobre, dos Balneários e Centro social dos funcionários do Clube, a construção de uma sala de reuniões da Direcção e de uma nova Portaria, a reabilitação da loja, a reabilitação da piscina dos pequenos, a reabilitação da área de sanitários dos trabalhadores, e obviamente a manutenção diária que instalação tão vastas requerem.

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