Imagem de Tony Pires, retocada.
Abril 29, 2024
Agosto 2, 2023
Julho 5, 2023
VELEJADORES DE MOÇAMBIQUE CONVIVEM 50 ANOS DEPOIS
Imagem gentilmente enviada por L Lucas.
Junho 22, 2023
MARIA GOURINHO – NADADORA, FORMADORA E CAMPEÃ PIONEIRA DA NATAÇÃO PORTUGUESA
Imagens retocadas. O recorte faz parte da colecção de Eduardo Horta. Para esta peça, tentei contactar Manuela, uma filha de Maria Gourinho, na esperança de obter uns recortes e umas fotos, mas sem sucesso.
Realmente devo começar esta abordagem pela capital colonial de Moçambique, onde os quatro filhos de Maria Gourinho (1920-2018), Edmundo, Teresa, Cristina e Manuela, eram conhecidos entre a juventude desportiva de Lourenço Marques, pelo menos na natação e na vela (no caso do Edmundo, que também nadou nos Velhos Colonos), enquanto que a Mãe, Maria Gourinho, era professora de educação física na Escola Comercial Azevedo e Silva e dava aulas de natação a miúdos na piscina do Grupo Desportivo. O marido de Maria Gourinho era veterinário. De vez em quando durante os nossos treinos, Maria Gourinho sentava-se junto da minha Mãe e da D. Ruth Abreu e ficavam a conversar, no que era um ritual do clube. Ainda apanhei uns anos (pois lembro-me) da filha mais nova, a Manuela Gourinho, estar na equipa sénior do Desportivo e de bater uns recordes nacionais na natação.
Uns anos depois veio aquilo de 1974 e toda a gente se foi embora e se espalhou pelo mundo no espaço de dois anos.
Assim, até há uns meses, eu não sabia mais nada sobre Maria Gourinho, que, aprendi com alguma surpresa, foi de longe a melhor nadadora da sua geração em Portugal, entre meados da década de 1930 e início da década de 1940.
Isso descobri através de um trabalho que os jornalistas José Manuel Delgado e Norberto Santos prepararam e que foi publicado no jornal Record em 2 de Outubro de 2002 e que se segue.
As circunstâncias do surgimento desta peça são curiosas. Maria Gourinho, que em 2002 tinha 82 anos de idade e que vivia perto de Lisboa, fora passar umas curtas férias à Ilha madeirense do Porto Santo. E um dia foi nadar na sua conhecida praia. Por coincidência, nesse preciso dia estava na ilha o conhecido político Marcelo Rebelo de Sousa, actualmente presidente da República Portuguesa, que também costuma nadar no mar com alguma assisuidade. Maria, cujo Pai conhecera bem o Pai de Marcelo (Baltazar, médico e que também foi político antes e até 1974 incluindo uma breve passagem de dois anos e meio como Governador-Geral de Moçambique), interpela-o. Depois do encontro, que pelos vistos o deixou de quatro, Marcelo contacta José Delgado no Record e sugere uma entrevista. Segue a peça.
Maria Gourinho viria a falecer em 2018, com 98 anos de idade, deixando três filhos (Manuela, Tina e Edmundo) e uma catrefada de netos.
Setembro 10, 2022
EQUIPA DE VELEJADORES DA MOCIDADE PORTUGUESA DE LOURENÇO MARQUES NOS NACIONAIS DE SNIPES EM LUANDA, 1966
Recorte do Notícias de Lourenço Marques, gentilmente enviado pelo Grande Mário Crespo, retocado.
Não percebi se esta peça é de 1966 ou 1967 mas para já meti 1966…..
Setembro 9, 2022
EQUIPA DE SNIPES NO CENTRO NÁUTICO DA MOCIDADE PORTUGUESA DA CATEMBE EM LOURENÇO MARQUES, 1965
Fotografia gentilmente enviada pelo Grande Mário Crespo, retocada e colorida.
Abril 17, 2019
VELEJADORES DE MOÇAMBIQUE NO CAMPEONATO PROVINCIAL DE SNIPES, DÉCADA DE 1960
Imagem de Victor Carvalho, enviada por Luis Lucas com a lista dos nomes e retocada por mim.
Refere o Victor: “Campeonato Provincial [não Nacional] de Snipes, na Beira (1967 ou 1968). Estiveram velejadores de Lisboa, Leixões, Setúbal Luanda, Lobito, Beira e Lourenço Marques. Nesta fotografia estão os velejadores do Clube Naval e do Centro Náutico de Lourenço Marques.”
1- Luis Ferreira
2- Vitor “espanhol”
3- Eduardo Morais (marido da Bebe Morais)
4- Reinaldo Campos Coelho
5- Pinho da Cruz
6- Luis Lucas
7- Maria de Jesus Domingos
8- Renato Moranduzzo
9- Rúben Domingos (marido da M.Jesus)
10- ?
11- Vasco Romão Duarte
12- César…..
13- Raúl Lucas
14- Rui Cláudio
15- Francisco Maria Martins
16- ?
17- ?
18- ?
19- José Pacheco
20- Filho do Rúben e M.Jesus Domingues
21- Jaime Amorim (ex-membro da equipa do Eduardo Morais e depois, júri de regatta)
22- Anibal Santos
23- Italo Muranduzzo
Fevereiro 1, 2017
O CAMPEONATO DO MUNDO DE VELA VAURIEN EM LOURENÇO MARQUES, 1973
Foto generosamente cedida pelo Diogo Cabrita. Os demais documentos cortesia do grande atleta de Moçambique, Eduardo Horta.
A organização de um campeonato mundial de vela em Moçambique (15 a 20 de Agosto de 1973) foi um sucesso e uma demonstração do talento e a capacidade de mobilização das pessoas que trabalhavam na área do desporto moçambicano antes da Independência, aliás confirmado quando muitas destas pessoas continuaram as suas carreiras mais tarde em Portugal e noutros países onde se radicaram.
Maio 22, 2012
CARTÃO DE SÓCIO DO CLUBE NAVAL DE LOURENÇO MARQUES, 1950
Documento gentilmente cedido por D. Suzette Malosso.
Abril 18, 2012
EDUARDO MORAIS E JAIME AMORIM, VELEJADORES EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.
Para ver a foto em tamanho maior, prima na inagem duas vezes com o rato do seu computador.
EDUARDO MORAIS NUM JANTAR DA VELA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.
Para ver a foto em tamanho maior, prima na inagem duas vezes com o rato do seu computador.
EDUARDO MORAIS, ARMANDO LOMBA DA SILVA E O PESSOAL DA VELA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1950
Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.
PESSOAL DA VELA DE LOURENÇO MARQUES: MANUEL MATEUS, EDUARDO MORAIS, MARIA DE JESUS E RUBEN DOMINGUES
Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais e restaurada.
A PRIMEIRA REGATA INTER-CLUBES DE POLANAS EM LOURENÇO MARQUES, 1945
Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais.
Janeiro 3, 2012
JÚLIO NUNES, PAI DE ARMANDO NUNES, TIRA O BREVET NA BEIRA, ANOS 1940
Foto de Armando Nunes, que nadou e fez vela na Beira.
Outubro 24, 2011
WALTER GAMEIRO, MONITOR DE NATAÇÃO, 1968
Grato ao Walter pelo envio desta imagem.
JOÃO LOMBA ENFRENTA A TEMPESTADE NO ADAMASTOR AO LARGO DE DURBAN, 1972
Fotos e texto muito gentilmente enviados pelo João Lomba.
Escreveu o João, que tinha 21 anos à altura dos eventos: “Fomos a Durban buscar o Adamastor [que estava naquela cidade para uma reparação] mas devido ao mau tempo estivemos retidos durante dois dias mais. O Adamastor em navegação de experiência na baía, em árvore seca, adornava imenso, devido ao mau tempo, e o Capitão do Porto de Durban reteve-nos até o estado do tempo melhorar. Quando zarpámos,o Rubem Domingos e o meu Pai, Jorge Lomba, optaram por nos fazermos ao largo. Como não tínhamos antena de rádio nem de pára-raios, devido ao preço, cedo ficamos sem contacto com terra. Nós sabíamos por onde navegávamos, mas terra não. Foram dois dias e duas noites debaixo dum temporal, para mim inesquecível. Uma noite, eu sentado na coberta a admirar todo o espectáculo, preso com o cabo de vida, o Vasco veio sentar-se à minha beira, calados uns minutos, pousou o braço sobre os meus ombros e disse: “João, se sairmos desta, não voltarás a ver nada semelhante”(eu, 21 anos, fiquei para morrer). No dia seguinte, sempre com o cabo de vida preso, puxei pela vela grande, risada, para desensarilhar a escota, um golpe de vento põe a retranca e a vela fora de borda e eu pendurado no punho da escota da grande. Sinto uma mão a puxar-me pela roupa. Foi o Vasco. Foi um regresso muito atribulado. Trovoada, ventania. Por vezes a noite era cortada por relâmpagos por todo o lado, luz branca-azulada dum brilho intenso. Um espetáculo imponente, lindo. O livro, tenho-o, a descrever a regata.”
Outubro 23, 2011
Outubro 18, 2011
WALTER GAMEIRO EM 3º LUGAR NA REGATA HARVEST MOON, NO TEXAS, 2011
O Walter escreveu: “não consegui melhor, dadas as diversas circunstâncias. No próximo ano terei melhores resultados, agora que já entendi esta enorme regata. Regressei a casa com o troféu de terceiro lugar na classe, mas não estou satisfeito com o nosso desempenho. Deviamos e podiamos ter estado muito melhor. Fica para o ano que vem…”
Sail | Boat | Make/Model | Skipper | Corrected | 1 | Total | Pos | ||
42561 | Patriot | Beneteau F435 | Doug Drewry [G] | 24:29:00 | 37 | 37 |
1
|
||
1650 | Starfish | Beneteau First 42 | Ken Weatherford [G] | 24:57:19 | 40 | 40 |
2
|
||
39A | Sea Ya II | Macgregor M65 | Walter Gameiro [G] | 26:04:52 | 45 | 45 |
3
|
||
334 | Cache’ | Beneteau 50 | Robert L. Giles [G] | NO TIME | 109/DNF1 | 109 |
4
|
Outubro 3, 2011
OS SETE MAGNÍFICOS DO IATE ADAMASTOR, ANOS 70
A foto de Ruben Domingos foi gentilmente enviada pelo comum amigo Sr. Fernando Vidigal.
As fotos e informação suplementar sobre o Adamastor foi retirada do sítio “Patróes de Sines” que pode ser visto premindo AQUI.
A equipa de sete que operou o Adamastor na regata Cabo-Rio de Janeiro:
Horácio Coelho da Silva
António Ruben da Silva Domingos, imediato (ver a foto em baixo)
Álvaro Récio
Eurico dos Reis Pacheco
José António Nogueira dos Santos
Vasco Romão Duarte (também um dos Grandes do hóquei em patins)
António Alva Rosa Coutinho (comandante. mais tarde…etc e tal)
Junho 6, 2011
Março 29, 2011
NO CENTRO NÁUTICO DE INHAMBANE, MAIO DE 1959
Fotos de José Augusto Pegado de Inhambane.
Março 2, 2011
Novembro 3, 2010
Setembro 13, 2010
HISTÓRIA DO CLUBE NAVAL DE MAPUTO
Do sítio do Clube Naval de Maputo na internet, retirei o que se segue. Até este dia, o Clube Naval permanece um ponto de desporto e de convívio na cidade de Maputo.
O Clube Naval de Maputo, anteriormente Clube Naval de Lourenço Marques, foi fundado em 1913, com o nome de Grémio Náutico de Lourenço Marques, por um pequeno grupo de jovens, sendo o seu sócio fundador nº 1, e Vice Comodoro Honorário, José Correia Borges, sendo a sua constituição formalizada por Alvará de 25 de Agosto 1913 publicados no Boletim Oficial nº 35.
Na sua fundação estava bem presente o entusiasmo pelas modalidades náuticas, em particular o remo e a vela.
Segundo as informações recolhidas, na sua fundação e antes da publicação oficial dos estatutos, a quota paga pelos sócios era de cinquenta centavos, passando a um escudo depois da publicação do Alvará.
O Grémio Náutico organizou a primeira regata em Julho 1913, ao longo da ponte cais Gorjão.
Segundo o relatório da Direcção, em 1914 o material de que o Grémio Náutico dispunha resumia-se a uma canoa, dois “inrrigers” e 14 remos tendo um barracão para a sua guarda.
O Grémio Náutico em 1917, devido aos esforços de José Correia Borges, vice-comodoro, e do Engº J. Vaz Monteiro, Presidente da Direcção conseguem que o Conselho de Turismo lhe construa o edifício para a sua sede. Assim na noite de 2 de Outubro de 1916 realiza-se um sarau no Teatro Varietá, com o fim de angariar fundos para mobilar o edifício e a Direcção conseguiu que o Governador-Geral de então, Dr. Moreira da Fonseca, se interessasse pelo Grémio e lhe concedesse um subsídio de 1.200 libras para mobilar o edifício. A inauguração da nova sede fez-se a 27 de Dezembro de 1919.
Em 1919 o número de sócios era já de cerca de uma centena, passando para mais de 500 um ano depois, que pagavam uma quota de vinte escudos que passou mais tarde para cinquenta escudos.
Pelos Alvarás de 9 de Agosto de 1915 e de 17 de Janeiro de 1922, publicados respectivamente nos Boletins Oficiais nº8, II série de 21 de Agosto de 1915 e nº7, de 18 de Fevereiro 1922, foram aprovados Estatutos do Grémio Náutico e sua revisão.
Na sequência de Assembleia Geral realizada a 19 de Junho de 1937 foi aprovada a alteração do nome do Grémio Naútico de Lourenço Marques para Clube Naval de Lourenço Marques.
Por Portaria nº 6980 de 26 de Julho de 1947 publicada no BO nº 30 de 26 de Julho de 1947 é aprovada e publicada nova revisão dos estatutos do Clube, declarado, por Portaria 14400 de 29 de Outubro de 1960, instituição de utilidade pública.
Foi-lhe atribuído, por Alvará da Câmara Municipal de Lourenço Marques o terreno actualmente ocupado pelo Clube onde estavam já implantados o edifício principal, que constitui um dos ex-libris da capital Moçambicana.
No decurso da sua história quase centenária o Clube Naval promoveu inúmeras competições de remo, vela, nas classes de Snipes, Spearhead, 505, O, FD, Vaurien, Pesca Desportiva, motonáutica e natação.
Novamente são revistos os Estatutos do Clube, aprovados por Portaria nº 20622 de 28 de Outubro de 1967.
Em 1974, com o esforço dos sócios foram construídas as actuais piscinas, a maior sobre uma antiga rampa muito usada pelas embarcações de vela e remo.
De destacar a regata oceânica internacional Vasco da Gama, entre a antiga Lourenço Marques e Durban foi iniciada 16 de Julho 1967, ganha pela embarcação Columbine capitaneada por Bobby Nuttall.
A primeira regata de quase 3.700 milhas Cabo-Rio em 1971, teve uma presença portuguesa com oAdamastor, um veleiro de cerca de 12 metros construído para o efeito. Foi talvez a primeira participação portuguesa numa regata atlântica. O comando foi da responsabilidade do Cmdte. Rosa Coutinho que levava mais seis tripulantes, entre eles Ruben Domingues.
A frota, composta por 60 embarcações oriundas da África do Sul, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, e outras nações, tinha entre ela o Pen Duick III de Eric Tabarly que se classificaria na quarta posição. O Adamastor, que representou o Clube Naval de Lourenço Marques, ficou em 11º lugar entre 25 concorrentes na sua classe, e em 32º lugar da geral.
Na regata de 1973, por causa do mau tempo, a vela grande do Adamastor, capitaneada por A. Coutinho rasgou-se, tendo a embarcação completado o percurso até Durban apenas com a vela de estai, demonstrando o espírito de determinação característico de todos os que participam na regata Vasco da Gama.
Interrompida no trajecto Lourenço Marques – Durban, após 1974, durante alguns anos, foi retomada em 2001, promovida pelo Yatch Club de Durban em colaboração com o Clube Naval.
Relevante, também, recentemente, em 1999, a realização no anfiteatro natural que envolve o Clube Naval e que permite uma fantástica visão da Baía de Maputo, de uma prova do campeonato Sul Africano de Formula 1, em Motonáutica.
Nos últimos anos as sucessivas Direcções do Clube Naval têm feito um esforço importante no sentido de reorganizar e dinamizar as actividades desportivas náuticas, e não só, em que se destacam a natação, a vela, a pesca desportiva, o mergulho, o ténis, bem como de regularizar a situação juridica do Clube mediante a actualização dos seus Estatutos e Regulamento Interno.
Em especial, em Assembleia Geral de 4 de Novembro 1999 foram aprovados os Estatutos actualmente em vigor do Clube, publicados a 13 de Dezembro 2002 no Boletim da República nº 50 e, em Assembleia Geral de 8 de Novembro 2001, aprovados o actual Regulamento Interno.
Note-se também o esforço que tem sido feito com o apoio dos sócios no sentido de manter e melhorar a condição de funcionamento das instalações do Clube, em que se destacam nos últimos anos, a reabilitação do Salão Nobre, dos Balneários e Centro social dos funcionários do Clube, a construção de uma sala de reuniões da Direcção e de uma nova Portaria, a reabilitação da loja, a reabilitação da piscina dos pequenos, a reabilitação da área de sanitários dos trabalhadores, e obviamente a manutenção diária que instalação tão vastas requerem.