Imagem de Maria Edite Lemos Domingues, retocada.
Dezembro 17, 2023
Setembro 6, 2022
EQUIPAS DE BASQUET INFANTIS DO SPORTING CLUBE DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Da colecção de Eduardo Horta, retocadas. Se conhecer alguém, mande o nome para aqui por favor.
Fevereiro 20, 2020
EQUIPA DE BASKET DO SPORTING LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagem retocada.
Esta é uma de 18 fotografias que penso serem inéditas.
Se o Exmo. Leitor conhecer os 4 e o 7 na imagem em baixo e qual a ocasião, por favor escreva para aqui.
Fevereiro 19, 2020
EQUIPA DE BASKET DO SPORTING LOURENÇO MARQUES, 1971
Imagem retocada.
Esta é uma de 18 fotografias que penso serem inéditas.
Grato ao Tomané Ruas Alves pela indicação do ano e dos nomes do craques.
EQUIPA DE BASKET DO SPORTING LOURENÇO MARQUES, 1972
Imagem retocada.
Esta é uma de 18 fotografias que penso serem inéditas.
Grato ao António Manuel Ruas Alves pelos dados em baixo.
Fevereiro 16, 2020
INÍCIO DE UM SPORTING-DESPORTIVO DE BASKET EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagem retocada.
Esta é uma de 18 fotografias que penso serem inéditas.
Se o Exmo. Leitor conhecer alguém na imagem e qual a ocasião, por favor escreva para aqui.
EQUIPA DE BASKET DO SPORTING LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Imagem retocada.
Esta é uma de 18 fotografias que penso serem inéditas.
Se o Exmo. Leitor conhecer alguém na imagem, o ano e qual a ocasião, por favor escreva para aqui.
Fevereiro 11, 2020
GRANDES MOMENTOS DO BASQUET MOÇAMBICANO, ANOS 70
Imagem retocada. Momento de um jogo entre o Sporting LM e o Desportivo LM.
Dezembro 14, 2011
ATLETAS DO BASQUET E DO ATLETISMO DO SPORTING DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960
Foto de Francisco Freitas.
BANDEIRA DO BASQUET DO SPORTING DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 60
Foto do Francisco Freitas.
Dezembro 4, 2011
ALEXANDRE FRANCO E O RACISMO NO DESPORTO EM MOÇAMBIQUE NO TEMPO COLONIAL
As declarações de Eusébio na entrevista concedida à revista Única iniciaram algum debate em torno da questão do racismo em Moçambique e no desporto de Moçambique antes da Independência. De alguma forma, tento recolher esses testemunhos, que poderão ser do interesse dos exmos. Leitores e para futura referência.
Em baixo, na primeira pessoa, o comentário de Alexandre Franco, um dos grandes do desporto moçambicano pré-independência, na modalidade de basquet.
Alexandre Franco hoje reside na grande cidade de Toronto, no Canadá, onde gere o Millennium-Post, uma publicação em língua portuguesa.
Mas nunca esqueceu Moçambique, tendo estado em Maputo recentemente de visita.
O seu comentário:
Conheço bem o Alberto Rodrigues e sei que ele também me conhece. Respeito as suas palavras e a verdade é que ele é um bom bocado mais velho do que eu. Diria mesmo que cerca de 10 anos.
Contudo, tudo quanto ele diz, e eu nasci em Moçambique e sou de raça branca, nem no Desportivo, nem no Sporting, nem no “seu” (do Alberto) Ferroviário, pois ele sempre foi mais conhecido como jogador de basquetebol do Ferroviário e de futebol, do Indo-Português, do que como treinador, que também foi, do Desportivo e do Malhangalene, condiz com a minha vivência, desde os meus cinco anos de idade, primeiro no Ferroviário, nos tempos do Lenine, do Luís Pina, do Adão “Linda”, do Desportivo do Frederico Morais, do Becas, do Carlos Alemão do Chico Martins, do Sporting do Octávio Bagueiro, do Branquinho, do Bebé, do Hélder Silva e com estes nomes ele bem sabe que estou a referir-me aos meus tempos de miúdo, ou seja dos meus cinco anos. Mas vivi em Moçambique até aos meus 31 anos altura em que saí como treinador da equipa principal de basquetebol do Sporting de Lourenço Marques e adjunto do Alberto Correia Mendes na Seleção Nacional de Moçambique que disputou os Jogos da Independência de Moçambique, para já não falar no Mário, no Nelson, no Vítor Morgado, no Sérgio Carvalho, no Luís Almeida, no Simango, sem esquecer os putos que levei à primeira categoria, casos do Artur Meirim, do Manuel Santiago, do Hélder Silva (filho), do Mário Martins, do Marques, do Mário Lopes e de tantos outros, numa variedade enorme de raças, desde os 5 até aos 31 anos de idade… nunca, mas mesmo nunca, deixámos de privar com pessoas de todas as cores e de todos os credos. O Alberto, indo-português, poderá ter passado por uma ou outra situação menos agradável, mas não julgo que isso lhe dê o direito de sair em defesa de uma série de asneiras que o Eusébio está farto de dizer, rejeitando reconhecer tudo quanto por ele foi feito. O que ele ficou a dever ao Vigorosa (que também não era branco), ao Sr. José Mateus, que era branco (e que tantas notas encarnadas – na altura eram notas de cem escudos, que metia no bolso do Eusébio – eu vi com os meus próprios olhos – por cada golo que ele marcava – a não ser que era este tipo de racismo que o Eusébio se referia, o de ser um branco a dar dinheiro a um preto?!), ao Fernando Costa, que também era branco e até alegando que o Sr. Elísio Pereira se fazia passar por branco, o que eu, que convivi com ele diariamente no Campo João da Silva Pereira, nunca percebi, porque a cor da sua pele era o que menos nos incomodava. Um puto de raça negra que nem se aproximava de nós no Continental, mas que era convidado a sentar-se connosco para comer uma torrada e beber um café com leite, que o 21 (ainda há muito gente que se lembra do 21, que era o nosso habitual empregado de mesa). Era este o racismo a que o Eusébio se referiu???
Ainda recentemente estive em Moçambique e fui maravilhosamente recebido por gente dos meus tempos de todas as cores e credos, tal como já acontecia naqueles que foram os melhores anos da minha vida, entre gentes de todas as cores e feitios.
Continuo a gritar a renegação do Eusébio ao Sporting Clube de Lourenço Marques por tudo e mais alguma coisa e até sugiro que leiam a edição do meu jornal http://www.postmilenio.com do próximo dia 16 de Dezembro, edição especial de Natal, onde vou colocar as “inverdades” de um tal “Pantera Negra” bem a claro.
E atenção, já lhe disse isto, pessoalmente. Ele (o Eusébio) aprendeu a odiar o Sporting. Até aí, tudo bem. Há muitos benfiquistas que lêem pela mesma cartilha. Agora dizer as asneiras que diz quando afirma que nem se lembra de ter jogado com a camisola do Sporting (o que me disse a mim) e de que o Sporting era um clube racista… Por Favor!!!
Aqui em Toronto, onde resido há muitos anos, encontrei um dia o Eusébio com o “seu” Presidente Luis Filipe Vieira. Ele (o Eusébio) chamou-me e disse-me que queria apresentar-me o “seu” Presidente. Muito bem. “O meu nome é Alexandre Franco, tenho muito prazer”, o que foi seguido das seguintes palavras; “Ah, você é o amigo do Eusébio que é do Sporting!”. E eu respondi, “Do mesmo Sporting que foi o Eusébio, o Sporting Clube de Lourenço Marques!” Meu Deus, o que fui dizer. “O quê? Já nem me lembro disso!” Que pena, que pena… e eu que a partir daí disse para comigo mesmo: “Eis as palavras tristes do meu Ex-amigo Eusébio da Mafalala.”
Não posso omitir aqui os nomes de alguns dos meus melhores jogadores, como também foram os casos de Luís Dionísio, do Eustácio Dias, João Donato, do Tam Ling, e na Seleção de Moçambique, do Sing, do Costa, do Araújo, do João Domingues, e ainda do Vítor Agostinho, do Orlando Noronha, do Carlos Rocha, do Mahlon Sanders, do João Silva, do João Ferreira, que foram meus jogadores no Benfica de Lourenço Marques (secção de Basquetebol que foi formada por mim, a pedido dos meus amigos Luís Branco – da Wagons Lits e Francisco Machado; e ainda de nomes como os do Beto Correia Mendes, Carlos Neves, Luis Neves, José Joia e Carlos Joia, Rendas Pereira, e tantos outros que de momento não me lembro.
Dezembro 3, 2011
O GRANDE ALBERTO DIAS FALA SOBRE O RACISMO NO DESPORTO EM MOÇAMBIQUE NO SEU TEMPO
Muito grato ao Rogério Carreira, que enviou a nota com o comentário de Alberto Dias e ainda mais as fotos, rapinadas do seu grande sítio Roger Tutinegra.
A propósito ainda da entrevista que Eusébio deu à revista Única, e que já mereceu um comentário de Braga Borges (ambos reproduzidos na totalidade nesta casa), em baixo o precioso testemunho de Alberto Dias, de quem me lembro quando treinador no Desportivo.
Para encaixar” aqui, fiz uma edição menor, sem tocar no que de substantivo é dito:
Na segunda-feira passada ao […] ouvir o Dr. Dias Ferreira afirmar que “os racistas são aqueles que dizem que os outros é que são racista” é uma forma pedante de tornar as vítimas em réus, manifestou uma completa ignorância da vivência nas ex-colónias portuguesas.
Tenho 75 anos de idade, poucos anos mais que o Eusébio.
Joguei contra ele nos primeiros jogos que fez pelo Sporting Clube de L.M. em seniores.
Eu jogava modestamente o futebol no também modesto Grupo Desportivo Indo-Português, pois sou de ascendência do antigo Estado da Índia, onde também inicialmente havia um certo separatismo que com o tempo se foi esfumando.
Em 1951, o Indo-Português acabou com a secção de basquetebol, e o clube para onde eu gostaria de ter ido jogar seria para o Sporting de L.M. mas era como Eusébio disse, o Sporting nessa época era efectivamente um clube que só aceitava brancos nas suas hostes, havia uma excepção que era um misto que passava por branco de nome Elísio Pereira. Era efectivamente conhecido também pelo clube dos polícias e só podia ir para a polícia quem tinha feito o serviço militar – que estava vedado aos não brancos, salvo alguns que passavam como tal. Eu fui à inspecção militar e fui dispensado por excesso de contingente, claro que tudo isto antes de ter começado a guerra colonial.
Os da minha geração lembram-se bem que era efectivamente assim.
Com o aparecimento do Eusébio e outros as coisas começaram a modificar-se bastante e as mentalidades a alterar-se um bocado.
A título de curiosidade, informo também que havia um outro clube que tinha o mesmo procedimento que era o Malhangalene, clube do bairro de mesmo nome que era administrado por indivíduos idos de Portugal, claro que depois modificaram os procedimentos.
O grande rival do Sporting era o Grupo Desportivo de L.M. que foi filial do Benfica, e os curiosos que vejam as fotos antigas destes dois clubes e onde militavam os não brancos numa amálgama de cores.
Estou a escrever esta mensagem, porque me disseram que um familiar do Dr. Mário Soares, parece que de nome Barroso, que decerto também não conheceu as realidade das ex-colónias, que disse num jornal que não é verdade o que o Eusébio disse.
Atenciosamente,
Alberto Carmo Rodrigues
(fim)
Outubro 22, 2011
JOGO DE BASQUET ENTRE O SPORTING E O DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, ANOS 70
Foto gentilmente enviada por Luis Oliveira, que, entre outros, jogou basquet na Académica e no Desportivo LM.
LUIS OLIVEIRA NA ACADÉMICA LM, ANOS 70
Foto gentilmente enviada por Luis Oliveira, que, entre outros, jogou basquet na Académica e no Desportivo LM.
Julho 14, 2011
O GRANDE DAVE ADKINS – UM AMERICANO NO BASQUET MOÇAMBICANO, ANOS 70 – EM 2011
Muito agradecido a Dave Adkins e ao Rogério Carreira pelas fotografias que aqui seguem.
No seu excelente repositório de informação, o Rogério Carreira caracteriza numa linha a passagem do Norte-Americano Dave Adkins por Moçambique no princípio dos anos 70: “o Norte Americano Dave Adkins foi o treinador do Sporting no tempo de Mário Albuquerque, Nelson Serra, Rui Pinheiro, que ajudou a vencer em Luanda o Campeonato Nacional em 1973, com uma exibição de luxo frente ao Sport Lisboa e Benfica. Treinou também o Benfica , a Académica e o Desportivo.”
Mas há muito mais a dizer, e tive a sorte de a semana, após o Dave ter enviado uma sentida mensagem de condolências pelo falecimento de Adão Ribeiro, essa outra grande figura do basquet moçambicano e que conhecera bem, de estabelecer contacto com ele e pedir mais umas informações.
Dave Adkins jogou basquet desde jovem. logo na universidade (Cornell), cuja equipa de basquet integrou.
Em 1971 vai para a então Lourenço Marques, onde esteve no centro da evolução do basquet moçambicano até meados de 1974.
Nas suas palavras, traduzidas por mim (se bem que o Dave entenda bem e escreva razoavelmente português):
Eu treinei a Académica (Baganha, Gui, Quim Neves, Inc.) em 1972. Nesse ano ainda joguei algumas vezes como treinador-jogador, mas na altura não já estava na melhor forma física. Perdemos o campeonato provincial por um ponto contra o Sporting.
Em 1973 tive o privilégio de treinar a equipa veterana do Sporting de Lourenço Marques (Mário, Nelson, Luis A., Terry J., Ramão, Rui, Vitor, Simango, Tomané) e de os levar à final do campenato nacional de basquet, que vencemos ao derrotar o Benfica de Lisboa em Luanda por 102-77.
Em 1974 treinei a equipa de basquet do Desportivo (Lima e Cia.)
Mais tarde treinei a equipa de basquet Hobart Devils, na liga profissionbal de basquet australiana, entre 1985-1989, a NBL durante três anos onde se fez um bom progresso com uma equipa que tradicionalmente tinha sido relativamente fraca.
Neste momento estou reformado e em vias de mudar-me, com a minha mulher Geneva, que conheci em Lourenço Marques onde ela trabalhava no consulado americano local, da cidade de Des Moines, no Estado de Iowa, para a cidade de Corpus Christi, no Texas.
Gostava de referir que os três anos que passei em Lourenço Marques e os contactos que tenho vindo a manter com a malta (sic) constituem pontos altos da minha vida pessoal e profissional. É sempre um enorme prazer contactar com antigos jogadores e treinadores do basquet de Lourenço Marques.
Quem quiser escrever uma nota ao Dave que escreva uma mensagem para aqui ou mande uma nota pedir o seu endereço de correio electrónico
Abril 18, 2011
ODETE PICCOLO, JOGADORA DE BASQUET DO SPORTING LM, CAMPEÕES DISTRITAIS, 1954
Foto gentilmente cedida por Izabel Piccolo.
O Odete trabalhou durante anos num cartório notarial em Albufeira, Algarve, Portugal. Já faleceu mas a sua memória fica aqui connosco.
Janeiro 25, 2011
JOGO DE BASQUET, SPORTING-MALHANGALENE, ANOS 70
Faltam os nomes dos jogadores na imagem.
Janeiro 23, 2011
Janeiro 19, 2011
A EQUIPA DE BASQUET SÉNIORES DO SPORTING LM, ANOS 70
Da incomparável colecção de Rogério Carreira, via o Sr. Jorge Cortez.
Janeiro 8, 2011
JOÃO DONATO, BASQUETEBOLISTA DE LM
Fotos de João Donato
João Donato jogou e treinou basquet em Moçambique e mais tarde em Portugal. Ele hoje vive em Portugal.
Dezembro 28, 2010
EDMUNDO CARREIRA – UM CAMPEÃO DO BASQUET DE MOÇAMBIQUE
Fotos pouco discretamente bifadas do magnífico Rogertutinegra.
Há mais uma grande reportagem mesmo atrás desta.
EDMUNDO CARREIRA, GRANDE DO BASQUET DE MOÇAMBIQUE
Fotos surripadas desavergonhadamente de Rogertutinegra.