Vários órgãos de imprensa noticiaram o falecimento, no dia 22 de Setembro de 2023, de Alberto Moreira, que fez parte de um grupo de jogadores de hóquei em patins em Lourenço Marques que chegaram a ser campeões de Portugal e do Mundo. Tinha 87 anos de idade e vivia em Lisboa.
Jorge Martins, do Fora de Jogo, descreveu assim Alberto Moreira:
Alberto Moreira, membro inesquecível da Geração de Ouro do hóquei em patins de Moçambique, deixou uma marca indelével na história do desporto português. Ao longo da sua carreira, representou Portugal em 81 ocasiões, alcançando glória nas décadas de 1950 e 1960 com a conquista de três edições do Campeonato do Mundo.
O reconhecimento de Moreira como o melhor guarda-redes do mundo na sua época é inquestionável. Ele honrou as cores da seleção portuguesa de 1957 a 1965, participando também em várias edições da Taça Latina, Taça das Nações e Campeonato da Europa, onde a sua destreza nas balizas era temida pelos adversários.
O amor de Alberto Moreira pelo hóquei em patins começou a florescer por volta de 1948, quando deu os seus primeiros passos no Sport Lisboa e Parque. A partir desse momento, ele passou a integrar com regularidade a seleção de Lourenço Marques, contribuindo para as vitórias em várias competições memoráveis, incluindo o prestigiado Torneio de Montreux em 1958.
A partida de Alberto Moreira deixa um vazio no mundo do hóquei em patins, mas o seu legado brilhante continuará a inspirar as gerações futuras a perseguirem a excelência no desporto. A memória deste icónico guarda-redes permanecerá viva na história do hóquei em patins português.
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A Federação Portuguesa de Patinagem expressou assim, em parte, o seu pesar:
Internacional por Portugal em 81 ocasiões, Alberto Moreira representou a seleção nacional nas décadas de 1950 e 1960, tendo conquistado três Campeonatos do Mundo. Alberto Moreira, que representou ainda a seleção nacional em várias edições do Campeonato da Europa, da Taça das Nações e da Taça Latina, chegou a ser considerado um dos melhores guarda-redes do mundo.
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À família de Alberto Moreira, que chegou a viver na casa em frente à em que eu vivia em Lourenço Marques durante alguns anos, apresento as condolências.