THE DELAGOA BAY COMPANY

Fevereiro 2, 2024

RESULTADOS DO TORNEIO DE PREPARAÇÃO EM LOURENÇO MARQUES, 21 DE FEVEREIRO DE 1968

Recorte do Diário de Lourenço Marques, de 5ª feira, 22 de Fevereiro de 1968. Recorte da colecção de Suzana Abreu Barros, gentilmente cedido, retocado.

1 de 2.
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Novembro 1, 2023

JOSÉ SENA NO CLUBE DE TÉNIS NO JARDIM VASCO DA GAMA EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Filed under: 1950 anos, José Sena — ABM @ 2:37 pm

Imagem cortesia de Isabel Sena, retocada.

José Sena, do lado esquerdo, em frente ao Clube de Ténis de Lourenço Marques, anos 50. Falta identificar o jovem à direita.

Setembro 24, 2022

O CLUBE DE TÉNIS DE LOURENÇO MARQUES- TORNEIO DA PÁSCOA, 1973

Imagem retocada.

A rapaziada posa para a fotografia.

A mesma imagem, indexada. 3- Luis Trigo de Morais (Nené), 4- Alexandre Soeiro, 7- Mário Jaime, 8- Francisco Azinhais Santos, 10- Maria Emília Nunes, 12- Oliveira e Costa, 13- José Carlos Garcês, 14- Mª João Figueiredo, 17- “Tai Tai” Figueiredo, 18- Cruz e Silva, 19- Pinheiro da Silva, 20- Margarida Nunes, 21- Isabel Valongo, 25- Ana Paula Nunes, 26- Prof. Manuel Prata Dias, 27- Pedro Figueiredo, 28- Dino Zolezzi, 30- Luis Trigo de Morais (Pai), 31- Guilherme Barbosa, 32- Vitor Carvalho, 35- (Filha) Pinheiro da Silva. Se o Exmo. Leitor conhecer algum dos presentes não identificados, por favor escreva uma nota para aqui.

Setembro 8, 2022

A EQUIPA DE VOLEIBOL DOS MARISTAS EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 6O

Imagens da colecção de Eduardo Horta, retocadas. O Eduardo diz que foram tiradas após um torneio de voleibol. De costas, que está a entregar os prémios é o Professor Prata Dias.

1 de 2. Prata Dias entrega os troféus e as medalhas aos Maristas….
2 de 2. …e depois desloca-se mais para a direita para a equipa rival dos Maristas.

Setembro 3, 2022

ESCOLA DE TÉNIS DO PROF. PRATA DIAS NO JARDIM VASCO DA GAMA EM LOURENÇO MARQUES, 1974

Imagem retocada e colorida.

A equipa de ténis do lendário Prof. Manuel Prata Dias nos campos de ténis do Jardim Vasco da Gama em Lourenço Marques, 1974.

A mesma imagem, numerada. Se o Exmo. Leitor conhecer alguém aqui, por favor envie uma nota para este blogue.1- Luis Trigo de Morais (Nené) 2- Luis Miguel Coutinho 3- João Mendes 15- Prof. Prata Dias 16- Maria Emília Nunes (Mila) 17- Cristina Medeiros 33- Armando Tivane 34- Luis Soares 35- Miguel Soares 37- Carlos Cruz e Silva 38- Carla Fernandes 39- Isabel Valongo 40- Paula Nunes 43- Fiorela Soeiro 45- Tickie Mendes 46- Margarida Nunes

Setembro 16, 2021

AS INSTALAÇÕES DO CLUBE FERROVIÁRIO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 60

Imagens retocadas.

1 de 2. Ver em baixo a mesma imagem, legendada.

2 de 2. Legendas: 1- Sede do Clube; 2- Espaço junto às bancadas de cimento onde em cerca de 1971 foi inaugurada uma piscina de 25 metros; 3- campo de futebol, inaugurado cerca de 1924. Em 1968 o Ferroviário inauguraria um estádio muito maior na Machava; 4- campo de hóquei em patins; e 5- campos de ténis.
O então Estádio Salazar. Naquela altura, parecia que davam o nome de Salazar a tudo. Até à Matola. Mas estas tricas não diminuiram a dimensão da obra do clube, que foi integralmente feita em Moçambique e por moçambicanos.

A Página 47 do Livro de Ouro de Moçambique, uma referência.

A entrada da sede do Clube, vista de dentro. Uma obra prima da Art Deco. Só entrei lá uma vez na vida, no início dos anos 70, quando, patrocinada pela então consulado americano em Lourenço Marques, aqui foi exposta durante uns dias uma pedra (bem, uma pedrinha…) trazida pela Lua pelos astronautas que pela primera vez pisaram o solo lunar em Julho de 1969.

Novembro 7, 2018

CAMPEONATO DE TÉNIS ANUAL DO LOURENÇO MARQUES LAWN TENNIS CLUB, 1933

Filed under: 1930 anos, Campeonato LM Lawn Tennis Club 1933 — ABM @ 4:10 pm

O Ilustrado de Lourenço Marques, Nº, 1 de Junho de 1933, p.88.

Imagem retocada.

 

O recorte do Ilustrado de LM, Junho de 1933

RECORTES DESPORTIVOS DE LOURENÇO MARQUES, ABRIL DE 1933

O Ilustrado de Lourenço Marques, Nº2, 15 de Abril de 1933, p.23. Imagem retocada.

 

A “página desportiva” da revista ilustrada do Notícias de Lourenço Marques, com imagens de futebol, ténis, equitação e … aviação.

Abril 16, 2018

TORNEIO DE TÉNIS “TAÇA NALLY” EM LOURENÇO MARQUES, 1934

Filed under: 1930 anos, Bento Salema, José Aniceto da Silva — ABM @ 10:00 pm

Recorte d’O Ilustrado, 1 de Abril de 1934, Nº24, página 559.

 

Março 24, 2013

ANTÓNIO TRINDADE, GRANDE TENISTA DE MOÇAMBIQUE, VENCE COPA IBÉRICA HOJE

Filed under: 2010 anos, António Trindade, TÉNIS DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 11:21 pm

Parabéns ao nosso Campeão.

António Trindade no momento em que recebe o prémio de vencedor da Copa Ibérica, por parciais de  6-4, 7-5.

António Trindade no momento em que recebe o prémio de vencedor da Copa Ibérica, por parciais de 6-4, 7-5.

António Trindade, figura lendário do ténis de Moçambique antes da Independência, soma mais uma vitória.

António Trindade, figura lendária do ténis de Moçambique antes da Independência, soma mais uma vitória.

Junho 28, 2012

A INAUGURAÇÃO DOS CAMPOS DE TÉNIS DO FERROVIÁRIO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Fotografia da colecção de Fernanda Simões, neta de Henrique Rodrigues por parte da mãe, restaurada. Para ver no tamanho original, prima na imagem em baixo.

A inauguração dos campos de ténis do Clube Ferroviário, na baixa junto das Fábricas Reunidas, anos 1960. A inaugurar está Henrique Rodrigues, avô materno da Fernanda. Como passei muito tempo aqui dado que era onde o pai Melo jogava ténis aos sábados, conheço muitas das caras aqui presentes mas não sei os nomes. Mas à esquerda parece-me ser o Eduardo Paixão, escritor e que foi presidente do Desportivo. Se alguém conhecer alguém, por favor escreve uma nota para aqui. Deixo a grelha da fotografia. Da esquerda: Eduardo Paixão, P1, P2, P3, P4, P5, P6 (escondido atrás de Henrique Rodrigues), Henrique Rodrigues, P7. P8, P9, P10(escondido atrás de P9) e P11.

Janeiro 9, 2012

SÉRGIO CRUZ, A ESTRELA DE MANICA, CAMPEÃO DE TÉNIS

Filed under: 1970 anos, 1980 anos, 2010 anos, Sérgio Cruz, TÉNIS DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 10:41 pm

 

Nasceu em 31 de Agosto de 1954 na então bucólica Vila Manica, entre os mais belos cenários naturais que África pode proporcionar. E cresceu para se tornar num grande campeão de ténis, em Portugal, onde foi o nº1 entre 1978 e 1981, e internacionalmente. Sem dúvida um dos melhores senão o melhor tenista que Moçambique e Portugal tiveram até hoje.  Hoje com 57 anos, Sérgio Cruz é um conceituado treinador e consultor de ténis, baseado na Suíça, tendo treinado entre outros, Jim Courier, e trabalhado com Pete Sampras.

Mas não esqueceu nunca a sua terra natal e os seus encantos.

Aqui, a ligação ao seu sítio profissional na internet.

O jovem Sérgio em Manica.

 

O jovem futuro campeão posa com o seu melhor amigo.

 

Já adolescente, no court.

 

O campeão, durante um jogo.

 

Uma edição especial de uma raquete da Donnay. Se o exmo. Leitor olhar com cuidado, verá o nome do nosso campeão, "S.Cruz", inscrito.

 

 

CARLOS RAMOS, ÁRBITRO DE TÉNIS INTERNACIONAL

Filed under: 2010 anos, Carlos Ramos, TÉNIS DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 9:44 pm

Carlos Ramos num torneio.

 

Cito o texto de Marta Talhão no Jornal Económico de dia 9 de Janeiro de 2012:

 

Em criança sonhava ser guarda-redes de futebol mas hoje, aos 40 anos, é o único árbitro do Mundo a ter dirigido as finais de singulares masculinos dos quatro torneios do Grand Slam – Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Open dos EUA. A infância foi passada entre o continente africano e Portugal.

Nascido em Lourenço Marques (actual Maputo) numa Moçambique à época colonizada pelos portugueses, teve o primeiro contacto com o ténis em Angola, onde passava férias. Sem família ligada ao ramo, poucas seriam as probabilidades de escolher a profissão no desporto, mas Carlos Ramos desde cedo revelou aptidão para contrariar as estatísticas.

“Completar o ‘Grand Slam de carreira’ foi especial, ainda que não considere comparável com um jogador que ganha esses quatro torneios. Mas não deixa de ser gratificante, em especial para um árbitro que não vem de um país do Grand Slam”, afirma Carlos Ramos ao Diário Económico, a partir da sua residência, em Lyon, França: é lá que vive desde 1996. Pelo menos quando não se encontra em parte incerta do globo a apertar a mão a Roger Federer, Rafael Nadal ou Novak Djokovic.

Quando era mais novo “sabia coisas como a tensão das cordas do [John] McEnroe” e, no Clube de Ténis do Jamor, chegou a treinar-se com os futuros campeões nacionais Emanuel Couto e Bernardo Mota. “Mas talvez não tivesse jeito suficiente”, admite, em tom descontraído. Acabou “mordido” pela arbitragem, ocupação que, aos 16 anos, escolhera como forma de pagar as aulas de ténis e as encordoações das raquetas porque, sublinha, “sempre quis ser o mais independente possível”. 

(fim)

 

Rafael Nadal a falar com Carlos Ramos.

 

Carlos Ramos e o seu colega árbitro Enique Molina, posam no Court 3 de Wimbledon no 1º dia do famoso torneio, 2011.

Dezembro 25, 2011

ENCONTRO DE NATAL COM O GRANDE TENISTA SR. ANTÓNIO TRINDADE

Esta nem inventada.

Na véspera de Natal fui comer um sorvete com os meus amigos de infância Sotero e Paulo Morgado (filho e sobrinho dos Engenheiros Morgado que muita obra fizeram em Moçambique e meu colega na então Escola Rebelo da Silva) e depois fomos ao Café e Cozinha do Campo, do Luis Feio, que fica em Carcavelos, para dizer olá ao Luís e à família. O Luis também é de Moçambique e a comida é boa e a hospitalidade…bem, sabem como é – do melhor.

Estávamos lá sentados quando pela porta entra nada menos que António Trindade, campeão e figura incontornável do ténis em Moçambique antes da Independência. O Luis conhecia-o bem de vista mas não conhecia as suas credenciais desportivas, que incluem o Sr. Trindade ser actualmente (78 anos) campeão do ténis de Masters de Portugal.

Desavergonhadamente, corri a cumprimentá-lo e tirei as fotos em baixo.

Foi a primeira vez que conheci pessoalmente o grande Campeão – uma verdadeira surpresa e uma grande prenda de Natal.

Pedi ao Sr. Trindade umas fotografias suas para colocar aqui, ao que ele gentilmente acedeu.

Sotero Freitas, Paulo Morgado e ABM.

 

O Sr. António Trindade entre ABM e Paulo Morgado.

 

Mais uma foto com o grande campeão de ténis.

 

Dezembro 16, 2011

JOVENS TENISTAS DE LOURENÇO MARQUES, 1974

Fotos muito gentilmente cedidas por Margarida Nunes Jordan.

 

A quem souber, a Margarida gostava de saber o que é feito do Pimentinha, basta mandar uma nota para aqui.

Rosa Guerreiro, Luísa Vaz, Paulo Cruz e Silva, Miguel Gonçalves, João Mendes, Pedro Pimentel(aka Pimentinha), Alexandre Freitas Freire, Hélder Santos, Ticky Mendes e Luísa Pimentel.

 

Paula Nunes, Teota Vaz e Carlos Cruz e Silva.

Outubro 17, 2011

ANTÓNIO TRINDADE, CAMPEÃO DE TÉNIS EM MOÇAMBIQUE E EM PORTUGAL

A foto de António Trindade e Manuel Prata Dias está no fabuloso sítio Xirico.

As restantes fotos de António Trindade vieram dos sítios da Federação Portuguesa de Ténis e Lagossports.

 

António Trindade e Manuel Prata Dias em Lourenço Marques nos anos 1960. Os seus duelos ao longo dos anos tornaram-se legendários.

 

António Trindade continua em forma e joga cartas nos torneios para os madalas entre os 70-75 anos. Aqui, numa foto da Federação Portuguesa de Ténis.

 

António Trindade num jogo recente, em Portugal. Sempre campeão.

 

António Trindade, à direita, com Nuno Sousa, que não sei quem é.

 

 

MARIA JOSÉ SILVA, CAMPEÃ DE TÉNIS DE MOÇAMBIQUE, COM MANUEL SILVA, ANOS 2000

Foto gentilmente partilhada por Manuel Dias.

 

Manuel Dias, conhecedor do ténis de Moçambique até à Independência, escreveu o seguinte: “O nome completo da Maria José é Maria José Silva. Ela foi campeã até 1971. Antes dela houve duas, a Teresa Prata Dias e a Marina Pmentel. Em 1972/73/74, a campeã em juniores e séniores, foi a Mila Nunes. Ainda em1974, a Mila Nunes, foi campeã em Portugal em sngulares junior, pares-mistos e pares-senhoras.”

 

Há uns anos, após um tornneio de ténis. Da esquerda, Maria José, que foi campeã de ténis de Moçambique, Manuel Silva, João Maio Pai e João Maio Filho.

O CLUBE DE TÉNIS DA BEIRA, ANOS 1960

Foto de Manuel Silva.

Os membros e atletas do Club de Ténis da Beira, anos 1960. Faltam os nomes.

Setembro 5, 2011

O CLUBE DE TÉNIS DE LOURENÇO MARQUES CONTRA BARBERTON HIGH SCHOOL, 1971-72

Foto de Manuela Nolasco Lamers.

Para ver a foto com maior tamanho, pro favor prima na imagem duas vezes com o rato do seu computador.

Os membros do Clube de Ténis de Lourenço Marques e do Liceu de Barberton, 1971-72. De pé, da esquerda: Alexandre, P2, P3, Arnaldo, P5, Marina, P7, P8, Verónica, P10, Francisco Campos, P12, P13, P14, Dino, Barbosa, Zé Sena e P18. De joelhos: Maria João Figueiredo Peres, J2, J3, J4, Milinha, Maria Eugénia Silva, J7, Manuela Nolasco, J9, Jorge e Pimentinha. A quem souber mais dados, aceitam-se correcções ou nomes completos, bastando escrever para aqui uma nota.

Junho 22, 2011

AUGUSTO CABRAL, DESPORTISTA

Estas fotos foram gentilmente disponibilizadas por Agusto (Guta) Cabral, parte de uma grande família que fez história em Moçambique.

A equipa de basquet de Júniores masculinos do Desportivo. Ora vejam só quem são. De pé, da esquerda: José Luis Cabaço, Paulo Carvalho, Borrego, Pinduca, Faria e Mário. De joelhos: Augusto Cabral, Olden, Medeiros e Victor Chen.

Augusto Cabral maneja o barco.

Augusto faz ski algures em Portugal.

No court de ténis.

Num festival de hipismo.

Augusto Cabral numa foto recente.

Março 31, 2011

MANUEL PRATA DIAS, GRANDE DO TÉNIS E DESPORTO DE MOÇAMBIQUE

Fotos muito gentilmente enviadas por Ariana Dias.

No dia 11 de Fevereiro deste ano, o Prof. Rui Baptista escreveu um texto recordando o Prof. Manuel Prata Dias, que pode ser lido premindo AQUI. Na sequência dessa nota, uma neta do Prof. Prata Dias, Ariana Dias, muito gentilmente contactou aqui a casa e subsequentemente facultou as excelentes fotos que em baixo se mostram, do que foi uma figura ímpar do ténis e do desporto de Moçambique antes da Independência.

Manuel Prata Dias no meio que o celebrizou em Moçambique: num court de ténis.

Manuel Prata Dias, de cartola, quando se casou com Teresa em Lourenço Marques.

No recato brasileiro, Manuel Prata Dias creio que com a mulher e uma neta.

Prata Dias creio que com uma neta, no Brasil.

Uma pequena foto de Prata Dias em Lourenço Marques.

Março 28, 2011

PRATA DIAS E O CLUBE DE TÉNIS DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Não tenho nenhum nome dos tenistas.

Foto de grupo dos tenistas do Clube de Ténis de Lourenço Marques.

Março 2, 2011

BOTELHO DE MELO JOGA TÉNIS NO FERROVIÁRIO DE LM, ANOS 60

Filed under: 1960 anos, Manuel Botelho de Melo, TÉNIS DE MOÇAMBIQUE — ABM @ 10:56 pm

 

 

Um sábado à tarde no campo de ténis do Ferroviário.

Fevereiro 14, 2011

TORNEIO INTER-ESCOLAR DE BASQUET DA MOCIDADE PORTUGUESA EM LM, ANOS 60

Foto da colecção de Cristina e Eduardo Horta.

Agradeço ao Alberto Rodrigues, José Gonçalves, Mário Pires, João de Faria-Lopes, Paulo de Carvalho, Rui Conde, Isabel Costa e a Nini Matallana a inestimável ajuda a identificar os jogadores.

Se alguém conhecer os nomes que faltam, peço que escreva para aqui.

Manuel Prata Dias cumprimenta os jogadores num torneio da Mocidade Portuguesa no Pavilhão da Malhangalene. Em baixo, seguem-se fotos de detalhe desta.

Foto de Detalhe 1: (1), o César Rodrigues (filho do Sr. César Rodrigues dos cinemas, sobrinho do Manuel Rodrigues), Nelson Serra.

Foto de Detalhe 2: (1), (2). Vítor Morgado, Monteiro.

Foto de Detalhe 3. O Prof. Prata Dias aperta a mão de Rui Pronto da Silva, cujo pai era o boss da Foto Portuguesa. Entre os dois, um jovem António Brassard.

Foto de Detalhe 4. Eduardo Horta, Luis Dionísio.

Foto de Detalhe 5. José (Pestana) Mota Lopes e João Pinto (da equipa de voleibol dos Irmãos Maristas).

O Prof. Prata Dias continua pela fila de jogadores que está à direita dos jogadores mostrados na primeira fotografia. Aqui a esquipa de vóleibol dos Maristas Fotos de detalhe em baixo. Aquim faltam os nomes quase todos…

Foto de Detalhe A1.

Foto de detalhe A2.

Foto de Detalhe A3.

Foto de Detalhe A4.

Fevereiro 11, 2011

MANUEL ALEXANDRE BAPTISTA PRATA DIAS (WANGONI): IN MEMORIAM

O texto é da autoria do Prof. Rui Baptista.

O Prof. Prata Dias em 1962, no estádio coberto do Malhangalene, a entregar um prémio a uma das equipas que participaram num festival da Mocidade Portuguesa. Esta foto aparece mais à frente na totalidade, e foi enviada muito generosamente por Eduardo e Cristina Horta. Muito grato.

O recente post aqui publicado, “António Trindade a jogar ping pong, anos 60” (29/01)2011), sugere-me a oportunidade e a justiça deste pequeno texto.

Lembro-me bem de António Trindade, com quem convivi mais de perto numa altura de que uma das suas filhas foi por mim acompanhada num tratamento de ginástica correctiva ou de reabilitação como hoje se chama. Os seus despiques de ténis com Prata Dias eram famosos em Lourenço Marques chamando aos courts do Cube de Ténis de Lourenço Marques um público entusiasta que torcia ora por um ora por outro. Eram dois estilos de jogo diferentes de dois belíssimos jogadores que alternavam entre si o título de Campeão de Moçambique. Julgo até que ambos chegaram a ser campeões de ténis de Portugal, um Portugal que ia do Minho a Timor espalhando o seu nome e a sua gesta pelos cantos do mundo.

E já que vem ao caso o nome do meu Colega Prata Dias, membro de uma família ilustre e antiga da então Lourenço Marques, ao que me disseram falecido anos atrás no Brasil para onde se dirigiu depois da Independência, é justo recordar que se tratava de um atleta completo, tendo vencido vários Campeonatos Universitários, em outras modalidades desportivas (atletismo e natação) em representação do antigo INEF, hoje Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa.

Este um singelo preito (em que me atrevo associar o The Delagoa Bay Company) a um Colega e Amigo dele bem merecedor. Melhor, merecedor de uma Homenagem que faça esquecer o hábito ancestral e bem português de depreciar os vivos e esquecer os mortos que da lei da morte se foram libertando, como escreveu o Vate.

A história também é feita de testemunhos de quem foi seu contemporâneo. Seja ela feita pelo entusiasmo e obra digna de louvor de António Botelho de Melo que a espalha pela grande família moçambicana e urbi et orbi em milésimos de segundo com a ajuda de uma memória, por vezes, enfraquecida de quem presta os seus testemunhos orais, escritos ou por imagens fotográficas. Não é bem verdade, ao que se diz, que recordar é viver outra vez?

(fim)


Notas adicionais de ABM à crónica do Prof. Rui Baptista

1. O sítio da Federação Portuguesa de Ténis na internet indica que Prata Dias foi campeão nacional de ténis uma vez.

2. O texto abaixo revela o que sucedeu com Prata Dias e a sua família. Como corolário, encontrei referências laudatórias do Prof. Prata dias pelos hoje treinadores de ténis brasileiros Miguel Kelbert (“um dos tenistas e professores mais conhecidos do Estado, Miguel Kelbert começou a jogar ainda cedo no Grêmio Náutico União, sob a orientação do professor Prata Dias. Atualmente Miguel integra o team de professores da Academia TopSpin, na Associação Hebraica, além de disputar torneios pelo Rio Grande do Sul, colocando “medo” nos adversários mais jovens”) e Luiz Siqueira (“Tive a oportunidade de aprender, fazer cursos e clínicas com grandes nomes, como Kirmayr, treinador da Gabriela Sabatini, e também com o grande Prata Dias, dono de uma técnica inesquecível”)

3. O brasileiro Jornal da Orla, edição de 31 de Outubro de 2010, publicou o seguinte texto, assinado pelo colunista Sr. José Carlos Silvares, que creio ser relevante e se reproduz em seguida, com vénia:

Título: Campeões do Além-Mar

Ainda havia muito medo nos olhos de todos. O mais velho, um professor campeão de tênis, ao lado da mulher, da filha, do genro e das três netas, apesar de tudo, conseguia falar de esperança. Eles fizeram parte talvez da primeira leva de refugiados de Moçambique a chegar ao Brasil naquela época de pânico que tomava conta da colônia portuguesa no continente africano.

Era janeiro de 1975 quando o cargueiro italiano “Calagaribaldi” finalmente atracou no Porto de Santos. A passagem de ano em alto-mar foi um divisor de águas para a família Prata Dias. Todos se abraçaram a bordo e agradeceram a Deus por estarem ali sãos e salvos, embora no rumo do desconhecido.

Encontrei um professor Prata Dias ainda em pânico. Em seu primeiro contato com um brasileiro, na porta do camarote, ele começou a contar a aventura que foi conseguir as vagas no navio, após uma espera de 48 dias até a chegada do cargueiro italiano.

“Posso dizer que Moçambique foi totalmente transformada em campo de batalha, e a indecisão é o ponto marcante na vida de inúmeras famílias, que não sabem o que fazer. Algumas, com posses, foram para países distantes; outras, com menos recursos, invadem a fronteira com a África do Sul; e há os que simplesmente esperam, para ver o que vai acontecer nos próximos dias”. Foram suas primeiras palavras a um jornalista cheio de perguntas a fazer.

O professor completava: “Há muito pânico e receio, e a incerteza do que está para acontecer tem levado famílias ao desespero, fugindo e deixando parentes, terras e até roupas”. Das 300 mil pessoas que moravam na região de Lourenço Marques, capital e principal porto do país, cerca de 130 mil já tinham fugido, muitas a pé.

Moçambique vivia tempos de guerra civil, de ódio racial, na luta por sua independência de Portugal, liderada pela Frente de Libertação de Moçambique, a Frelimo. Lisboa tinha vivido a Revolução dos Cravos em abril de 1974 que depôs o regime ditatorial e as colônias buscavam a independência a qualquer custo. A família Prata Dias já estava no Brasil quando isso aconteceu, em junho de 1975.

Com medo de ser assassinados, os portugueses de Moçambique tomaram rumos diferentes. O professor Manuel Alexandre Baptista Prata Dias, então com 53 anos, fez o que achou que deveria fazer: lutou por passagens em um navio qualquer, para qualquer lugar. Juntou seus familiares, encaixotou os 312 troféus e centenas de medalhas que ganhou durante 23 anos em torneios de tênis, alguns internacionais, catalogou seus documentos como professor de Educação Física com especialidade em tênis, com diploma dos Liceus do Ultramar, e às vésperas do Natal de 1974 conseguiu embarcar.

A bordo ele soube que o navio iria para o Porto de Santos. No mar, lendo uma revista, encantou-se com imagens de Porto Alegre e decidiu: adotaria a cidade para reiniciar a vida. Tudo o que tinha na bagagem eram planos. Um deles, de lecionar numa universidade e de voltar a dar aulas de tênis.

Senti muita determinação do professor com relação ao seu futuro no Brasil, até então totalmente desconhecido e incerto, e procurei transmitir essa firmeza de meta como um exemplo a ser seguido, na reportagem publicada na época. Mais incerto e desconhecido, para ele e sua família, era o futuro em Moçambique. “Queremos uma vida melhor”, disse, ao lado da mulher Maria Teresa, da filha Maria, do genro José Armando Ribeiro Fernandes e das netas Lycia, Ariana e Ágata.

O professor tinha uma curiosidade em seu currículo. Ele nasceu a bordo de um navio alemão, o “Wangoni”, numa viagem dos pais entre dois portos sul-africanos, e sua certidão de nascimento trazia como sendo natural do navio. Quando completou 18 anos, em 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, foi chamado pela Alemanha para integrar o quadro do Exército, já que havia nascido no navio, considerado território alemão. Ele não foi e no ano seguinte resolveu mudar a certidão como nascido em Moçambique.

O "Wangoni", a bordo do qual Manuel Prata Dias nasceu em 1922, sob bandeira alemã. Em 1940, os alemães tentaram recrutá-lo para a guerra. Ele mudou a certidão de nascimento para dizer que nascera no território então português de Moçambique. E ficou em Lourenço Marques.

O professor lembrou esse fato para dizer que se tivesse ido para a Alemanha teria mudado o seu destino. Acabaria mudando muitos anos depois por força de outra guerra, em seu país.

Nunca mais ouvi falar da família. Soube muitos anos depois que o seu sonho de lecionar tênis foi realizado até à morte. Um dos clubes em que foi técnico foi o Grêmio Náutico União, de Porto Alegre. Alguns de seus alunos, como havia acontecido no passado, agora no Brasil, tornaram-se campeões de tênis. Um deles, Miguel Kelbert, sempre faz questão de referir-se a ele como o seu primeiro e saudoso professor.

Escrevi depois muitas outras histórias de refugiados que chegaram ao Porto de Santos, ao acaso ou não, fugindo de Angola e de outros países, fugindo do medo, fugindo do futuro incerto, em tentativas de recomeçar a vida em condições mais favoráveis. A história dos Prata Dias, no entanto, por algum motivo, sempre me vem à memória.

São histórias que lembram a dos milhares de imigrantes que, como meus antepassados e os antepassados de muitos leitores, vieram para o Brasil e aqui se firmaram no trabalho nas cidades, em fábricas, ou no campo, plantando café e colhendo seus descendentes. São cidadãos de além-mar, campeões de além-mar, trazidos por navios ou aviões, a reconfirmar que, quando se quer, tudo é possível e tudo é vitória.

(fim)

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