THE DELAGOA BAY COMPANY

Abril 17, 2019

VELEJADORES DE MOÇAMBIQUE NO CAMPEONATO PROVINCIAL DE SNIPES, DÉCADA DE 1960

Imagem de Victor Carvalho, enviada por Luis Lucas com a lista dos nomes e retocada por mim.

Refere o Victor: “Campeonato Provincial [não Nacional] de Snipes, na Beira (1967 ou 1968). Estiveram velejadores de Lisboa, Leixões, Setúbal Luanda, Lobito, Beira e Lourenço Marques. Nesta fotografia estão os velejadores do Clube Naval e do Centro Náutico de Lourenço Marques.”

 

Os velejadores do Clube Naval de Lourenço Marques e do Centro Náutico de Lourenço Marques

 

A mesma imagem, numerada. Ver os omes em baixo.

1- Luis Ferreira
2- Vitor “espanhol”
3- Eduardo Morais (marido da Bebe Morais)
4- Reinaldo Campos Coelho
5- Pinho da Cruz
6- Luis Lucas
7- Maria de Jesus Domingos
8- Renato Moranduzzo
9- Rúben Domingos (marido da M.Jesus)
10- ?
11- Vasco Romão Duarte
12- César…..
13- Raúl Lucas
14- Rui Cláudio
15- Francisco Maria Martins
16- ?
17- ?
18- ?
19- José Pacheco
20- Filho do Rúben e M.Jesus Domingues
21- Jaime Amorim (ex-membro da equipa do Eduardo Morais e depois, júri de regatta)
22- Anibal Santos
23- Italo Muranduzzo

Abril 18, 2012

PESSOAL DA VELA DE LOURENÇO MARQUES: MANUEL MATEUS, EDUARDO MORAIS, MARIA DE JESUS E RUBEN DOMINGUES

Fotografia generosamente cedida pela Bebé Amaro Morais, mulher do Eduardo Nunes de Morais e restaurada.


Entrega de prémios no Clube Naval de Lourenço Marques. Diz a Bebé: aqui nesta foto está o Manuel Mateus, outro dos proas do meu marido, o meu marido (Eduardo Morais)e o casal Maria de Jesus e Ruben Domingues. Quase sempre eram eles que discutiam o 1º. e 2º. lugares dos campeonatos. Claro que nem sempre, pois havia muito bons velejadores. Nesta altura o meu marido já tinha saído da Mocidade Portuguesa, na Catembe e representava o Clube Naval de Lço.Marques, vejam-se os distintivos nas lapelas do casaco."

Outubro 24, 2011

JOÃO LOMBA ENFRENTA A TEMPESTADE NO ADAMASTOR AO LARGO DE DURBAN, 1972

Fotos e texto muito gentilmente enviados pelo João Lomba.

Recorte creio que de O Século de Joanesburgo. O texto tem um pequeno erro: o tal sul-africano não estava a bordo.

Escreveu o João, que tinha 21 anos à altura dos eventos: “Fomos a Durban buscar o Adamastor [que estava naquela cidade para uma reparação] mas devido ao mau tempo estivemos retidos durante dois dias mais. O Adamastor em navegação de experiência na baía, em árvore seca, adornava imenso, devido ao mau tempo, e o Capitão do Porto de Durban reteve-nos até o estado do tempo melhorar. Quando zarpámos,o Rubem Domingos e o meu Pai, Jorge Lomba, optaram por nos fazermos ao largo. Como não tínhamos antena de rádio nem de pára-raios, devido ao preço, cedo ficamos sem contacto com terra. Nós sabíamos por onde navegávamos, mas terra não. Foram dois dias e duas noites debaixo dum temporal, para mim inesquecível. Uma noite, eu sentado na coberta a admirar todo o espectáculo, preso com o cabo de vida, o Vasco veio sentar-se à minha beira, calados uns minutos, pousou o braço sobre os meus ombros e disse: “João, se sairmos desta, não voltarás a ver nada semelhante”(eu, 21 anos, fiquei para morrer). No dia seguinte, sempre com o cabo de vida preso, puxei pela vela grande, risada, para desensarilhar a escota, um golpe de vento põe a retranca e a vela fora de borda e eu pendurado no punho da escota da grande. Sinto uma mão a puxar-me pela roupa. Foi o Vasco. Foi um regresso muito atribulado. Trovoada, ventania. Por vezes a noite era cortada por relâmpagos por todo o lado, luz branca-azulada dum brilho intenso. Um espetáculo imponente, lindo. O livro, tenho-o, a descrever a regata.”

Fotografia tirada a bordo do Adamastor.

O Adamastor, parece que atracado no Clube Naval de Lourenço Marques.

O marujo João Lomba a baldear o Adamastor, aqui já em 1975.

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