THE DELAGOA BAY COMPANY

Abril 4, 2024

TORNEIO DO SIMPATIZANTE DO SPORTING EM LOURENÇO MARQUES, 1961

Recorte facultado por Eduardo Horta.

Março 3, 2024

GLÓRIAS DO PASSADO DO GRUPO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, 1973

Digitalizado e retocado a partir da revista comemorativa do 52º aniversário do GDLM, Janeiro de 1973, gentilmente cedida por Suzana Abreu Barros.

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Lembro-me do Alberto Matos Santos (Águia de Cobre) quando eu era miúdo, ele fazia um part-time como porteiro do Cinema Gil Vicente ali na Avenida Dom Luis e quando eu tinha 12 anos de idade ele deixava-me entrar no cinema à noite (a pagar bilhete) para ver filmes para maiores de 17 anos (naquela altura a censura em LM era lixada, bastava duas bojardas e um biquini mais ousado e o filme era logo classificado para maiores de 17 anos). Eu esperava à porta do cinema até o filme começar e logo a seguir ele escoltava-me para um canto qualquer. Nunca ninguém reparou ou ligou. Vi grandes filmes. Vantagens de ser do Desportivo….

2 de 2. Em cima à direita, menção da edificação do estádio de futebol do Desportivo, construído totalmente em pouco mais que um mês, para receber o Benfica de Portugal creio que em 1949. Uma história incrível a qualquer título.

Fevereiro 24, 2024

OS TREINADORES DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES FALAM, JANEIRO DE 1973

Retirado do boletim comemorativo do 52º aniversário do Desportivo LM, 1973, gentilmente cedido por Suzana Abreu Barros.

Entrevistados: Eurico Perdigão (natação); Jorge de Campos Marques (tiro); António Matos (atletismo); Eduardo Cruz (ténis de mesa); e Serafim Baptista (futebol).

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Maio 7, 2023

PROVAS DE ATLETISMO NO ESTÁDIO PAULINO DOS SANTOS GIL EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 50

Imagens dos arquivos nacionais portugueses, retocadas.

Os atletas parecem ser todos do Desportivo, do Ferroviário e do Sporting LM. Se o Exmo. Leitor conhecer alguém, por favor envie uma nota para aqui.

Inaugurado cerca de 1950, uma direcção do Desportivo, liderada por Michel Grispos entre 2002 e 2015, vendeu o terreno por uma verba não revelada (um jornal diz que foram 5 milhões, o que me parece pouco) a não se sabe bem quem, e procedeu a gastar o dinheiro, deixando o clube outra vez completamente falido e endividado. Tudo indica que o Desportivo que foi legado em 1974 em breve deixará de existir.

O curioso é que o clube tem – tinha – o estatuto de instituição de utilidade pública. O curioso é que o terreno onde os sócios notavelmente construíram um estádio em três meses (em troca do terreno originalmente cedido em frente à sua sede) originalmente fora cedido pela Câmara Municipal de Lourenço Marques especificamente para o uso que lhe foi dado, o que sugeriria que uma direcção qualquer em princípio não poderia simplesmente pegar nesse terreno e vendê-lo. No mínimo, dado o interesse público, o terreno deveria permanecer para uso pelos sócios e o público. No mínimo, o actual município poderia invocar o direito de regresso em relação ao mesmo e impedir uma venda. No mínimo, Grispos deveria apresentar um relatório detalhado a explicar porquê, onde e como gastou os milhões que o clube recebeu durante os seus mandatos. Mas, no Novo Moçambique em que o verdadeiro ouro é um terreno no centro de Maputo, nada disso parece sequer ter sido considerado. Até agora, apesar da aparência de uma negociata e de uma situação de gestão ruinosa, rigorosamente nada transpirou do que é que sucedeu, apesar de. alegadamente, Michel Grispos ter sido interpelado para comparecer na Procuradoria Geral da Republica, explicar o que fez, como e porquê. Na imprensa, limitou-se a dizer que a escritura de venda existe e que foi tudo legal.

Agora, a julgar pelo que já aconteceu, falta vender-se os terrenos da sede e da piscina a um qualquer empreiteiro misteriosamente milionário, o dinheiro novamente desaparecer, e o Desportivo passar a ser a memória que já é daquilo que foi: um contributo nobre e notável para a qualidade de vida dos residentes da Cidade.

Um legado que custa a crer estar a acabar assim.

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Setembro 26, 2022

HELENA RELVAS, ANOS 60

Filed under: 1960 anos, Helena Relvas — ABM @ 1:17 pm

Imagem retocada e colorida. Ando a fazer testes de colorir e …enfim, faz-se o que se pode. Esta imagem foi copiada de um artigo excelente no Big Slam que saiu ontem.

Helena Relvas.

Agosto 20, 2022

EQUIPA DE ATLETISMO FEMININOS DA ACADÉMICA DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Imagem retocada.

Junho 7, 2019

RENATO CALDEIRA E O DESPORTO EM MOÇAMBIQUE NOS ANOS 60

Imagem (retocada) e uma crónica lúcida e interessante, muito ligeiramente editada, da autoria do jornalista Renato Caldeira, reproduzidos com vénia d’O País, jornal publicado em Maputo, na edição de 29 de Novembro de 2018.

 

A equipa de futebol de O Belenenses de Lourenço Marques, presumo. Para encontrar a mesma imagem indexada, ver em baixo. O Renato está aqui algures.

 

O Desporto nos Anos 60

O futebol nos anos 60, era uma loucura. Nos bairros, o destaque ia para a Mafalala e o Xipamanine, com tudo a culminar no “Xilunguine”. Ter acesso a um campo de futebol e poder ver estrelas como Abel Miglietti, Carlitos ou Mombaça, que tinham nível para entrar “de caras” nos chamados três grandes de Portugal, era quase um sonho.

Tinha eu 16 anos, provinciano recém-chegado de Quelimane, olhos e olhares esbugalhados perante o “néon” da Lourenço Marques de então. Comecei a jogar nos júniores do Belenenses, II divisão, que treinava no campo do Ferroviário na Baixa, às terças e quintas, das 21 às 23 horas. Jogávamos ao domingo de manhã.

Mas a minha paixão principal era pelo atletismo, em que treinava todos os fins de tarde, excepto aos sábados e domingos, em que aconteciam as provas no Parque José Cabral [hoje, dos Continuadores] perto do Hotel Polana. E ainda estudava à noite, na Escola Industrial. Uma vida bem preenchida!

Jornalismo: “paredes-meias” com as corridas e pontapés

Ano de 1966. Vivia eu o desporto, no nervo e no sangue. Naquele tempo, dificilmente um jovem praticava uma só modalidade. Eu não era excepção.

Porém, havia que dar prioridade à profissão de tipógrafo. Mesmo assim, como produto de alguma irreverência, surgiu um outro “bichinho”: escrever para o desaparecido Diário de Lourenço Marques, jornal que ficava ao lado da Sé Catedral. Fazia pequenas crónicas dos jogos das II e III divisões, mais as partidas de juniores. O “salário”? Um cartão de livre-trânsito que me permitia assistir a todas as competições desportivas. Assim, esmerava-me, era assíduo porque ao possuir um “livre-trânsito” até me considerava bem remunerado. Saía do Bairro de Chamanculo, com amigos e era o único que não tinha que aguentar filas e empurrões nos portões.

Crescer e aparecer

Entrar na Redacção do Diário de Lourenço Marques e beneficiar de uma secretária para rabiscar as minhas croniquetas sem eu ter a cor “adequada” de então, era na altura uma aventura. Uma raridade.

Recordo-me que no dia 29 de Junho de 1968, fui indigitado para cobrir um combate de boxe para o título mundial, realizado na Praça de Touros, engalanada, entre um norte-americano negro chamado Curtis Cokes e o sul-africano Willie Ludick, de raça branca, combate que veio para Lourenço Marques por causa do apartheid na vizinha África do Sul. Com o meu melhor fatinho, lá me sentei numa das cadeiras da primeira fila para reportar o autêntico massacre que o americano infligiu ao nosso vizinho, num combate que acabou no terceiro assalto. No dia seguinte, já como espectador, vivi as emoções do Portugal-Brasil na inauguração do Estádio Salazar na Machava. Foi assim que o bichinho entrou, para ficar, já lá vão 50 anos.

Um atleta mediano

O ambiente no atletismo do Sporting era excepcional. A rivalidade era face ao Desportivo e ao Ferroviário. Nos “leões”, a fraternidade entre atletas masculinos e femininos era a razão principal da minha assiduidade. Lucrécia Cumba, Abdul Ismail, António Fernandes, Magid Osman e outros, eram as estrelas treinadas por Luís Revez, técnico recentemente falecido.

Da minha parte, com marcas modestas, a paixão pela corrida proporcionava-me grande vantagem no futebol.

No desporto-rei, sem ter tido uma carreira brilhante, joguei no Belenenses dos juniores aos seniores, actuando a defesa central, de 1965 a 1969. Era considerado pendular, ao ponto de ter sido “namorado” pela Académica de Coimbra, na sua digressão por Moçambique no final da década 60.

Seguiu-se uma temporada no Ferroviário de Inhambane em 1970 e no ano seguinte no Sporting de Tete, sempre como titular e campeão nos então dois distritos.

Curta, mas apaixonada, foi a carreira deste escriba, que subalternizou o desporto, primeiro pela gráfica, abraçando, com paixão, poucos anos mais tarde o jornalismo como profissão, até aos dias de hoje.

 

A mesma imagem, indexada. Se o Exmo. Leitor conhecer algum dos valentes, e a equipa, por favor escreva uma nota para aqui.

Dezembro 31, 2018

JOSÉ FILIPE MAGALHÃES, CAMPEÃO DE ATLETISMO DE MOÇAMBIQUE: IN MEMORIAM

Imagem retocada e pintada por mim.

José Magalhães, campeão de atletismo de Moçambique e de Portugal, década de 1960. Faleceu no Dia de Natal de 2018, em Nampula.

José Filipe Magalhães (Lourenço Marques, 16 de Janeiro de 1938- Nampula, 25 de Dezembro de 2018) foi mais um dos grandes atletas de Moçambique, na modalidade de atletismo. Os seus tempos nos 100, 200, 300 e 400 metros, conseguidos na segunda metade da década de 1960, foram recordes de Portugal na sua versão colonial e, em virtude dele ter permanecido em Moçambique após 1975, mantiveram-se como recordes nacionais daquele país, aparentemente intocados até hoje. Como tal, foi venerado e homenageado repetida e merecidamente naquela altura, tendo, pelo seu mérito e estatuto, sido a individualidade convidada para, na cerimónia da inauguração do novo estádio do Clube Ferroviário em Lourenço Marques (o seu clube) no dia 30 de Junho de 1968, percorrer o recinto do estádio com a tocha e acender a chama olímpica, perante a multidão ali presente (e não, como refere a Bola numa nota biográfica, na cerimónia da proclamação formal da Independência, ocorrida no mesmo local, a madrugada de 25 de Junho de 1975. Até porque a Frelimo daquela altura fazia questão de penalizar praticamente toda e qualquer figura que se destacou no período pré-independência, especialmente no desporto, por razões basicamente ideológicas. Enfim).

A carreira desportiva de José Magalhães foi marcante e soberbamente relatada por Victor Pinho, um seu contemporâneo e admirador, num artigo divulgado no excelente Big Slam em 20 de Maio de 2015, quando, muito tardiamente, a Universidade Eduardo Mondlane e a Escola Superior de Ciências e Desporto de Moçambique o homenagearam, então já Magalhães tinha 77 anos de idade e vivia em Nampula doente e praticamente na miséria, penso que com uma insignificante reforma dos Caminhos de Ferro de Moçambique. Na mesma altura, de Portugal, Victor Pinho, oportuna e generosamente, liderou uma pequena campanha de solidariedade em que um distinto grupo de pessoas, penso que quase todas antigos residentes de Moçambique a viverem em Portugal, reuniu cerca de 1800 euros, que na altura foram entregues ao antigo campeão de atletismo de Moçambique.

Por essa altura, numa iniciativa do governo de Moçambique, Magalhães foi indicado como uma das três maiores figuras do desporto moçambicano do Século XX, juntamente com a incontornável Maria de Lurdes Mutola e Cândido Coelho.

José Magalhães, à direita, com a nadadora de Moçambique Dulce Gouveia, provavelmente a melhor nadadora de todos os tempos de Portugal em número de recordes batidos numa longa carreira. Penso que, aqui homenageados em Lourenço Marques como os Desportistas do Ano em 1967.

José Magalhães faleceu em Nampula no dia de Natal de 2018, com 80 anos de idade.

Novembro 7, 2018

CONCEIÇÃO VILHENA, ANOS 1960

Filed under: 1960 anos, Conceição Vilhena+ — ABM @ 2:44 pm

 

Conceição Vilhena, quando era atleta pela Académica. Conheci-a como atleta do Desportivo.

Maio 8, 2012

MANUELA ALVES, ATLETA DO DESPORTIVO LOURENÇO MARQUES, ANOS 1970

Filed under: 1970 anos, ATLETISMO, Manuela Alves — ABM @ 9:30 pm

Fotografia da Colecção de Jorge Henriques Borges.

 

Manuela Alves, atleta do Desportivo.

Janeiro 9, 2012

ANTÓNIO DE SOUSA NEVES, FERNANDO E MÁRIO LAGE E JOSÉ MANUEL MADEIRA LEITÃO, ATLETISMO, 1947

Foto gentilmente cedida por António de Sousa Mendes e Pierre Yves Jeanrenaud, respectivamente filho e neto do Dr. Sousa Neves, presidente do GDLM em 1948-49.

António de Sousa Mendes comentou: “a nossa era uma equipa invencível. Nos torneios, nós costumávamos assegurar pelo menos as três primeiras posições. No primeiro ano eu venci os 83 metros barreiras e a seguir passei para a categoria de séniores. Na final dos 110 metros barreiras, na última barreira eu estava à frente dos meus concorrentes, composto pelos melhores corredores da cidade. Eu estava tão delirante e surpreendido que…tropecei na barreira. É a vida. Mas ganhei no salto em altura e na estafeta 4×100 metros.”

 

A equipa de Barreiras do Desportivo LM em 1947. De pé, da esquerda: José Manuel Madeira Leitão e Fernando Lage. De joelhos: António de Sousa Neves e Mário Lage. Para ver esta fotografia em tamanho máximo, prima na imagem duas vezes com o rato do seu computador.

 

 

Janeiro 7, 2012

ANTÓNIO SALDANHA DE SOUSA NEVES, ATLETA DO DESPORTIVO, 1949

Fotografia gentilmente cedida por António Saldanha de Sousa Neves via o seu sobrinho e meu amigo Pierre Jeanrenaud.

O seu pai foi Presidente do Desportivo LM em 1948-49, quando foi construída a piscina do Clube.

Praticou atletismo por isso esta inserção estrá indexada no atletismo.

A piscina do Desportivo foi inaugurada no dia 34 de Julho de 1949. Foi paga com contribuições dos sócios do Clube e pela sua Rifa.

 

António de Sousa Neves.

 

O Cartão de Sócio-Atleta do Desportivo de António Saldanha de Sousa Neves, 1949.

Dezembro 14, 2011

ATLETAS DO BASQUET E DO ATLETISMO DO SPORTING DE LOURENÇO MARQUES, ANOS 1960

Foto de Francisco Freitas.

 

Atletas do basquet e do atletismo do Sporting de Lourenço Marques, anos 1960. De pé, da esquerda: P1, P2, P3 e P4. De joelhos: J1, J2 e J3. Se o exmo. Leitor conhecer as pessoas, por favor envie para aqui uma nota.

Outubro 22, 2011

LUIS OLIVEIRA NO ATLETISMO EM LOURENÇO MARQUES, ANOS 70

Filed under: 1970 anos, ATLETISMO, BASQUET, Luis Oliveira, Luis Oliveira — ABM @ 11:32 pm

Foto gentilmente enviada por Luis Oliveira, que, entre outros, jogou basquet na Académica e no Desportivo LM.

 

Luis Oliveira no arranque de uma prova de atletismo.

 

Numa corrida de atletismo. Para ver esta fotografia em tamanho gigante, prima na imagem duas vezes com o rato do computador.

 

Num torneio de ateltismo em Lourenço Marques. Para ver esta fotografia em tamanho gigante, prima na imagem duas vezes com o rato do computador.

LUIS OLIVEIRA NO ATLETISMO DA ACADÉMICA, ANOS 70

Filed under: 1970 anos, ATLETISMO, BASQUET, Luis Oliveira, Luis Oliveira — ABM @ 11:24 pm

Foto gentilmente enviada por Luis Oliveira, que, entre outros, jogou basquet na Académica e no Desportivo LM.

Para além do Luis Oliveira, não sei os nomes dos restantes nem o que isto é. Parece ser o ateltismo da Académica A quem souber, peço que envie uma nota para aqui. Para ver a foto em tamanho gigante, prima na imagem com o rato do computador duas vezes.

Outubro 5, 2011

ARNALDO LEAL, JOSÉ CARLOS MORAIS RODRIGUES, FERNANDO CAPELA E J.PAIVA HENRIQUES EM NAMPULA, 1970

Esta fotografia foi muito gentilmente enviada pelo grande José Carlos Morais Rodrigues.

 

Arnaldo Leal, J. Morais Rodrigues, Fernando Capela e J. Paiva Henriques, no Circuito de Nampula, 1970. Para ver a foto com maior tamanho, prima nela com o rato do seu computador.

Maio 20, 2011

MARIA DE LURDES MUTOLA

Filed under: 1990 anos, ATLETISMO, Maria de Lurdes Mutola — ABM @ 2:29 pm

Um gigante do desporto moçambicano de todos os tempos. Das escolas do Desportivo de Maputo, apoiada pelo Sr. José Craveirinha, figura alta das artes moçambicanas (e lusófonas) e que, com a família, sempre foram grandes apoiantes do Desportivo.

Maria de Lurdes Mutola. Campeã de Moçambique, olímpica e mundial. Em Maputo os jornais chamam-lhe afectuoisamente "a menina de ouro".

Fevereiro 8, 2011

MARIA DE LURDES MUTOLA: ÍCONE DO DESPORTO MOÇAMBICANO

Filed under: 2000 anos, ATLETISMO, Maria de Lurdes Mutola — ABM @ 5:26 pm

Maria de Lurdes Mutola atingiu o nível mais alto de sempre em qualquer modalidade do desporto de Moçambique, só comparável a Eusébio.

Janeiro 25, 2011

HELENA RELVAS, ATLETISMO, 1974

Filed under: 1970 anos, ATLETISMO, Helena Relvas — ABM @ 12:51 am

Helena Relvas, 1974

Janeiro 20, 2011

HERNÂNI DOMINGUES E HELENA RELVAS – DESPORTISTAS DO ANO EM 1971

Imensamente grato ao Hernâni Domingues pelo envio das fotos em baixo e da ajuda com nomes e datas, ajuda sem a qual esta casa estava perdida.

O Hernâni Jogou futebol no Sporting Clube de L.M. de 1970 a 1973.
O meu irmão Mesquita também jogou uma época com ele em 1972/1973.
O meu pai foi seu treinador em 1970, ou na selecção de L.M. ou na selecção de Moçambique.

A Helena Relvas era a estrela do atletismo no Desportivo e em Moçambique.

Para ver as fotos ainda maiores do que já estão, prima nelas duas vezes….

A Desportista e o Desportista do Ano em 1971: Helena Relvas (atletismo) e Hernâni Domingues (futebol).

Hernâni Domingues, Desportista do Ano em 1971.

Helena Relvas, Desportista do Ano em 1971.

Janeiro 14, 2011

GENTIL DOS SANTOS E KAREL POTT, OS PRIMEIROS ATLETAS OLÍMPICOS DE MOÇAMBIQUE, ANOS 40 E 60

Fotos de ABM e de Joana Lopes

Quem tiver fotos dos Srs. Gentil dos Santos e Karel Pott, agradecia que me enviasse cópias digitalizadas para colocar neste álbum.

Cartaz dos Jogos de Verão da VIII Olimpíada, Paris, 1924.

Ao centro da foto, Gentil dos Santos, legendário atleta de Moçambique e o primeiro atleta originário de Moçambique a participar, por Portugal, nuns jogos olímpicos, juntamente com Karel Pott. Correu os 100 e os 200 metros, tendo em ambos casos ficado em 3º lugar na sua eliminatória. Aqui brindando com a atiradora Suzette Malosso. À sua esquerda um dos seus filhos, José Carlos Almeida Santos.

Karel Pott está ao meio com a pequena Joana Lopes (sua afilhada e autora da crónica cuja ligação é dada acima) ao colo, a outra criança é a sua filha, Suzy Pott. A mulher, Elvira, está em primeiro plano, à esquerda. Na ponte sobre o rio Matola, a caminho da Namaacha. Para além de atelta olímpico (5º na sua eliminatória dos 100 m) Karel foi o primeiro advogado não branco em Moçambique e na opinião de alguns (exemplo - José Craveirinha) um dos precursores do nacionalismo moçambicano.

Sobre Gentil dos Santos, o seu filho Paulo escreveu o seguinte:

“Gentil dos Santos nasceu a 19 de Maio de 1899 em Bolama, filho de mãe guineense e pai português.

Por volta de 1917, vai para Lisboa prosseguir os estudos. Matricula-se em veterinária, curso que frequentou até ao segundo ano. Nos finais dos anos 20, vai para São Tomé, onde trabalha numa roça do seu Padrinho. Não fica no entanto lá muito tempo, pois arranja uma colocação na então Fazenda em Angola, no Lobito.

É aí que conhece minha mãe, natural de Benguela, com quem se casou em 1933. Trabalhou posteriormente em Luanda, onde nasceu a minha irmã mais velha (Aurora) e na actual Saurimo (anteriormente Vila Henrique de Carvalho) onde nasceram os outros dois irmãos (Zé Carlos, que se vê na foto acima, e Carmem).

O meu pai representou o CIF (Club International Football) que, segundo a imprensa da época, detinha a hegemonia do atletismo a nível de Lisboa. Transcrevo extractos retirados de artigos que encontrei recentemente ao pesquisar a história do atletismo português:

” O ATLETISMO E A HEGEMONIA DO CIF”

‘No campeonato do S.L.B. de 1922, o CIF continuava a afirmar-se como a equipa mais poderosa do atletismo nacional, com vários recordistas nacionais. Destaques especiais para Gentil Santos nas provas de velocidade (100m e 200m)’;

‘….nessa mesma competição de 100 metros, realizada no campo do Cojo (e socorrendo-nos ainda do apreciado jornalista João Sarabando), o Dr. Luís Regala, ilustre aveirense de renome, terá dado bastante luta a Gentil dos Santos. Mas terá sido o único, porque dos restantes não reza a história.’

‘Julga-se que estas provas terão tido lugar no dia 11 de Novembro de 1923, conforme relata o jornal “O Democrata”, que refere “todas as outras provas sportivas realizadas nesse dia foram muito apreciadas e aplaudidas”. A principal prova era “um jogo de football entre o Galitos e o Atlético C.A., que foi arbitrado por Gentil dos Santos, do CIF (Lisboa)”, que também seria categorizado árbitro de futebol. E terá sido nesse dia, aproveitando a sua presença para a arbitragem, que o recordista nacional de então fez a sua prova de 100 metros contra “desconhecidos” aveirenses.’

‘…… celebrou o primeiro encontro internacional em Madrid 1º Espanha – Portugal em 1925, sendo chefe da equipa nacional o Sr. Gentil dos Santos.’ ”

Outubro 10, 2010

ARNALDO OLIVEIRA E COLEGAS, ANOS 40

Foto gentilmente enviada por Isabella Oliveira.

Os atletas do Desportivo. Sentado do lado direito está Arnaldo Oliveira

JOSÉ GRANADA, CARLOS CERQUEIRA AFONSO E ARNALDO GAMA OLIVEIRA, ANOS 40

Foto gentilmente enviada por Isabella Oliveira, filha de Arnaldo Gama Oliveira e neta de Álvaro Ângelo Oliveira.

Os três eram atletas do Desportivo.

Os campeões do Desportivo, segundo um recorte de jornal

Setembro 28, 2010

TRÊS GERAÇÕES DO DESPORTIVO: ÁLVARO, ARNALDO E ISABELLA OLIVEIRA

Arnaldo da Gama Oliveira parte para um recorde sob o olhar chocado do juiz de fatinho branco

Fotos e texto enviadas por Isabela Oliveira, texto com martelada ABM…

Aqui, faz-se referência a três gerações de alvi-negros: a do avô fundador do clube, Álvaro A. Oliveira (sócio nº 36), que ainda jogou futebol no seu querido GDLM; o do pai Arnaldo da Gama Oliveira, o atleta da foto acima e das duas fotos imediatamente abaixo, e a dela, Isabella Oliveira, que vestiu a camisola Nº 11 na equipa de juniores de basket, em 1973/74.

A Isabella escreveu e publicou ainda um livro com teor biográfico (creio pois ainda não li): M&U – que acho que significa “Memória e Utopia”.

As Fotos

Pela pinta do jovem, estaremos no final dos anos 1940, já que só em 1950 deixou de ser ‘teenager’. Vejam o pai Arnaldo, então cabeludo como já não o conheceu a filha, no alvi-negro ‘team’ da estafeta 4×4. Ele era, realmente, um atleta que ia a todas, vejam como ele salta – sob o olhar do colonial vigilante, num estádio que ainda não é o Paulino dos Santos Gil* (GDLM), só viria a ser inaugurado no ano em que a filha Isabella nasceu. Mas o lugar é o mesmo, já que as barreiras da capital moçambicana constam do cenário.

Ah, e para além de atletismo, onde  era bom nos 100 e 200 metros, jogou também futebol no GDLM. Para mais, contam os (hoje) velhotes que privaram com ele que era tão bom a correr como a tocar piano (então era o tempo dos bailes e do swing), sendo por isso figura popular na cidade.

Grande avô, grande pai, grande Isabella.

E grande Desportivo!

Estafeta do Desportivo. Acho que o Arnaldo é o da esquerda, com a popa à Rudolfo Valentino. A seguir estão o Xico Silva Graça e o José Granado. O da direita não sei os nome.

Isabella Oliveira a driblar no telhado de um prédio de LM, 1975

Isabella treinadora dos Tigres da Polana. Na foto: De pé: Zé, Orlando, Isabella (treinadora), Cajó, Chalipa. Em baixo: Vitorino, Rui, Lino, Paulinha, Miguel e Serra.

Setembro 13, 2010

LUCRÉCIA CUMBA – A ESTRELA DO ATLETISMO

Filed under: 1960 anos, ATLETISMO, Lucrécia Cumba — ABM @ 11:20 pm

Duas fotos para recordar a grande atleta Lucrécia Cumba.

O Rogério Carreira tem mais fotos e recortes aqui.

Lucrécia Cumba numa das suas provas


Lucrécia Cumba

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