THE DELAGOA BAY COMPANY

Novembro 15, 2010

O PROFESSOR RUI BAPTISTA

Filed under: 2010 anos, DESPORTO MOÇAMBIQUE, Rui Baptista — ABM @ 4:55 am

Quando o professor Rui Baptista passeava por Lourenço Marques, parava o trânsito.

O Professor Rui Baptista, que hoje vive em Coimbra, para onde se radicou após sair de Moçambique aquando da Independência, deixou uma marca no desporto moçambicano. Tendo sido durante vários anos professor de ginástica na Escola Industrial, era um intelectual do desporto e foi um grande defensor da utilização de pesos e halteres como parte do treino dos atletas e da ginástica como parte integrante da vida dos cidadãos. Adicionalmente à sua formação pelo INEF, participou como dirigente desportivo e ainda liderou a área de estudos da Sociedade de Estudos de Lourenço Marques.

Foi em boa parte com o seu envolvimento, primeiro através da estrutura da Mocidade Portuguesa, mas de que cedo se autonomizou, que se introduziu em Lourenço Marques a prática do mini-básquet, mais tarde celebrizado em aguerridos e concorridos campeonatos na cidade, e de cujos praticantes saíram jogadores de elevada craveira como o jogador (e hoje treinador) Carlos Lisboa.

A apresentação de uma palestra do Prof. Rui Baptista, publicada no Noticias de LM em 2 de Julho de 1973.

O prof. Rui Baptista nos seus tempos de Moçambique.

De entre as suas várias intervenções, conta-se Da Preparação Física do Jogador de Futebol, apresentada no Colóquio de Treinadores de Futebol em 1967, e ainda Minibasquete – subsídios para o estudo da respectiva introdução em território nacional, apresentada no ciclo de Colóquios da L.A.G. em 1971.

Hoje, com 79 anos, o Prof. Rui Baptista continua activo como sempre, tendo publicado e feito palestras e escrevendo ainda regularmente no blogue De Rerum Natura. O Delagoa Bay tem na calha publicar um texto que o Prof. Rui Baptista escreveu recentemente.

Contactado para assistir nesta peça aqui inserida, o Prof. Rui Baptista solicitou que se enviasse os seus cumprimentos e um abraço a todos os que o conheceram e com quem privou em Moçambique e em Portugal.

Fotografia actual do Professor Rui Baptista.

21 comentários »

  1. Conheci muito bem este grande professor, que ensinava muito para além da educação física. Ele, o prof. Boaventura e o colega da Escola Comercial cujo nome de repente me não lembra, revolucionaram as mentalidades da malta jovem… no bom sentido claro! Tiveram uma quota parte na minha (nossa) educação. Um abraço professor…

    Comentar por Henrique Santos — Novembro 15, 2010 @ 9:20 am

  2. Meu Caro Henrique Santos:

    Das coisas mais gratificantes que a docência nos traz é o facto de sermos recordados por antigos alunos/ amigos que de nós se não esquecem.

    Enalteço o facto, e que me seja desculpada a lembrança, quando recebo mensagens de antigos alunos meus dessa bela cidade de Lourenço Marques, da sua saudosa Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque ou de simples praticantes de pesos e halteres meus companheiros na prática da modalidade.

    Anos atrás, andou um aluno dos pesos do Ferroviário, Manuel Carvalho (Baião), à procura na Internet de quem lhe desse notícias minhas pois encontrava-se a viver, depois da Independência, na Austrália. A partir daqui, de quando em vez, recebo mail’s seus a que me apronto responder. Dar-lhe-ei conta deste post, na certeza de que lhe trará boas recordações.

    Ainda hoje, das coisas que mais prazer trazem (que me seja perdoada a imodéstia, orgulho mesmo) à minha modesta acção de professor de Educação Física, de Higiene e até de Matemática de um curso nocturno levado a efeito na Escola Industrial de L.M., é encontrar, aqui, em Coimbra, por exemplo, um qualquer ex-aluno meu de Moçambique, do Liceu José Falcão, das margens do Mondego,, ou da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, da Universidade de Coimbra, dirigir-se-me na rua ou nos supermercados para me cumprimentar com evidente amizade.
    Nem de propósito, foi publicada hoje neste blogue uma fotografia, intitulada “Os americanos no basquete moçambicano”, em que aparece o treinador Azevedo, meu antigo aluno da Escola Industrial, que foi árbitro dos jogos de minibasquete levados a efeito pela Mocidade Portuguesa de Moçambique.

    Finalmente, tenho este blogue como uma espécie do antigo programa televisivo “Ponto de Encontro”, da saudoso Henrique Mendes, que promovia o reencontro de pessoas que a vida tinha separado. O António Botelho de Melo – embora correndo o risco da sua modéstia tentar, sem qualquer êxito, desdizer-me – , filho de um amigo meu, figura muito conhecida no treinamento e jornalismo desportivos, o falecido Tenente Botelho de Melo, tem desenvolvido, a par da Dulce Gouveia, um papel importantíssimo neste factor de relevante importância social na diáspora portuguesa que deixou raízes de amizade e respeito nos moçambicanos, como tive ocasião de verificar quando há cerca de 10 anos participei num Congresso de Educação Física realizado em Maputo.

    Compete a todos nós, ajudarmos o António Botelho de Melo, fazendo a divulgação deste abraço noticioso que une os desportistas de Moçambique e mesmo de Angola, quer vivam, ou tenham vivido, em Portugal, em Moçambique ou nas “5 Partidas do Mundo” . Mãos à obra, portanto!

    Para si, Henrique, um grande abraço de gratidão, por se ter lembrado de mim e fazer-me recordar o tempo passado na Cidade das Acácias.

    Rui Baptista

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 16, 2010 @ 8:17 am

  3. Errata: Na 2.ª linha, do antepenultimo §, onde está “da saudoso Henrique Mendes”, não; “do saudos Hrenrique Mendes, sim. obviamente.

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 16, 2010 @ 10:08 am

  4. Como soe dizer-se, “pior a emenda do que o soneto”.

    Muitas horas passadas no computador traz um cansaço dos olhos que leva a que as gralhas se repitam. Assim:

    1. “Antepenultimo”, não; antepenúltimo, sim.
    2. “Do saudo Hreinque”, não; do saudoso Henrique, sim.

    O cansaço dos olhos será desculpa de mau pagador por se tratar de um problema da idade? Seja como for, as minhas desculpas aos possíveis leitores.

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 16, 2010 @ 10:46 am

  5. Adolfo

    Caro Dr.Rui Baptista

    Tive recentemente o enorme prazer de rever o professor Rui Baptista,homem que foi professor ,amigo , companheiro de ginásio ,que naturalmente cativava o respeito dos seus
    alunos sem necessidade de fazer sentir quem manda. Mas a imagem que sempre me acompanhou e guardo com carinho,era a da harmonia familiar que transparecia quando a esposa do Dr.Rui Baptista aparecia no ginásio ao fim do dia com os seus filhos.

    Um abraço amigo

    Comentar por Adolfo Figueiredo — Novembro 16, 2010 @ 3:43 pm

  6. Meu Caro Adolfo:

    A sua mensagem,por todos os motivos e mais um, cativou-me pela lembrança que teve de minha Mulher e filhos. Todos eles – os 6 filhos – coca-colas.

    De resto, sinto-me muito honrado e feliz pela recordação que de mim têm antigos alunos da Escola e/ou dos pesos do Ferroviário, amigos para toda a vida.

    Muito gostei de vos rever no almoço surpresa que me fizeram dias atrás, vindos do Algarve e Póvoa do Varzim, nesta cidade do Mondego. Um grande abraço, meu caro Adolfo. Rui Baptista

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 16, 2010 @ 4:20 pm

  7. Rui Baptista: este blogue surgiu para isso mesmo: relembrar e deixar registados momentos da história ( perdida ) do desporto moçambicano que ficaram indelèvelmente gravados no tempo, uma vez que, quer em Moçambique quer em Portugal, quase não existem registos.
    Tirando os atletas que bateram recordes nacionais, que eram homologados pelas respectivas Federações e as equipas que participaram em campeonatos nacionais, os restantes atletas que bateram recordes provinciais, assim como as equipas que ganharam campeonatos provinciais, não existiram no Desporto Moçambicano e no Desporto Português, porque esses registos eram da responsabilidade das respectivas Associações.
    Ora, as Associações das várias modalidades em Moçambique, trataram de se desfazer de toda a papelada existente, para recomeçarem do zero.
    Conclusão: os atletas/ equipas que constam dos registos das Federações das respectivas modalidades ( em Portugal Continental ), existiram; os atletas/ equipas que constam dos registos das Associações das várias modalidades, não existiram, só na lembrança dos tempos e na memória de alguns.
    Daí a importância das pessoas enviarem fotografias, recortes de jornais/ revistas, histórias, que possam de alguma maneira refazer a HISTÓRIA DO DESPORTO DE MOÇAMBIQUE, assim como todos os seus intervenientes.

    Lembro-me de si como amigo do meu pai, como professor de Educação Física e como pai de uma grande prole.
    Agora fiquei inteirada ( através do artigo do Tomané ) do seu contributo no desenvolvimento e no progresso da Educação e do Desporto em Moçambique.
    Bem haja!
    Um grande abraço.

    Comentar por DULCE — Novembro 17, 2010 @ 3:53 am

  8. Amiga e Colega Dulce:

    Só acrescentaria uma pequena grande coisa. Não me limito a ser, apenas, um amigo de seu Pai. Sou um grande amigo de Tomás Gouveia quer pelos anos de convivência, como professores da Escola Industrial, quer pelas noites tropicais de conversa no café Pigalle, quer pelo apoio moral que me deu quando estive com a portaria assinada para presidente do Conselho Provincial de Educação Física de Moçambique e, à última hora (ao soar do gongo, para utilizar uma expressão do box) foi nomeado o Noronha Feyo.

    Quando chega a hora de recordar, e o vosso blogue é um reportório de recordações, é-se impelido a não ter o passado como um mar de rosas porque a vida é isso mesmo. Tenha este pequeno pormenor como um desabafo. Já este tenho-o como um pormenor maior: a amizade que se estabeleceu em Portugal entre o seu Pai, a minha filha mais velha, a Carla, e o seu marido.

    Um grande abraço à grande campeã nacional da Natação portuguesa, quando Portugal se estendia do Minho a Timor. Rui Baptista.

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 17, 2010 @ 11:21 am

  9. Errata: Na última linha do 1.º §, substituir “box” (caixa) por boxe (pugilismo).

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 18, 2010 @ 9:47 am

  10. O meu muito obrigada a todos. Não me parece importante escrever estas palavras, por serem tão evidentes, mas gostaria de as partilhar com os amigos do meu pai.Faço-o como forma de agradecer pelo carinho demonstrado pelo meu melhor amigo, o exemplo de um Homem bom e detentor de princípios que espero que as minhas filhas sigam ao longo da vida. Tenho a agradecer aos meus Pais e irmãos ter sido rodeada de exemplos de amor e de força . Tenho ainda que agradecer a possibilidade de me orgulhar de ser uma Coca-cola e de ter um orgulho enorme de ser filha de quem sou!

    Comentar por Sofia Baptista — Novembro 21, 2010 @ 1:00 pm

    • Sofia, um gesto bonito. Gostei de ler as suas palavras.

      Comentar por Antonio B de Melo — Novembro 21, 2010 @ 1:33 pm

  11. Querida Filha: Deixaste-me sem palavras. O pouco que eu fiz, e espero continuar a fazer se Deus me der saúde e vida, pela Educação, pelos meus antigos alunos e bons amigos e por mim próprio, por acreditar naquilo que defendo “com unhas e dentes” (dentes que vão rareando) nada é comparado com a linda mensagem que escreveste e do amor filial que dela brota. Deus te abençõe e às lindas gémeas tuas queridas filhas e minhas adoradas netas. Um grande beijo.

    Comentar por Rui Baptista — Novembro 21, 2010 @ 7:39 pm

  12. Caro Dr.Rui Batista

    Depois de quaze quarenta anos ainda recordo vividamente os anos que passei a treinar no Ferroviario debaixo da sua instrucao e mais tarde no Ginasio.Dr.muinto obrigado pelos concelhos que me deu,e que os usei toda a minha vida,fico grato pela sua amizade.

    Lembro tambem da rivalidade que existia entre o Dr.e eu,como;quem fazia um benchpress,mais pesado,ou as medidas do “braco” era 43cm (frio!!) ou 44!!! as “borlas” que me dava no seu Austin Cooper S (um aviao sem asas)

    Os nossos amigos,Carvalhinho,e Adolfo,ja me esqueci dos outros nomes,mas ainda os vejo como se hontem,a treinar.

    Do sul da Pacifico envio um abraco.

    Manuel Carvalho (Baiao)

    Sydney

    Comentar por Manuel (Baiao) Carvalho — Dezembro 22, 2010 @ 11:56 pm

    • Manuel, obrigado e um abraço, se tiveres fotos e outras coisas manda para aqui… ABM

      Comentar por ABM — Dezembro 23, 2010 @ 2:09 pm

  13. Meu Caro Manuel Carvalho ( Baião para os amigos):

    Só hoje tomei conhecimento do seu comentário que me fez viajar na máquina do tempo. Meio século? Mais ano? Menos ano?

    Recordo com verdadeira emoção, que só uma forte amizade consegue debitar, esses saudosos tempos e, “last but not least”, a sua procura, poucos anos atrás, em todos os esconsos da Net, de quem lhe desse notícias minhas que chegassem de Portugal à Austrália. Depois de muitas demandas, alguém satisfez esse seu (nosso) desejo.

    Sempre que estou com o Carvalhinho, e várias são essas vezes, transpostos os 200 quilómetroswque separam Coimbra de Lisboa, ou vice-versa, o seu nome vem à baila e as peripécias ocorridas no Culturismo (hoje crismado de musculação, embora sejam diferentes entre si), com o saudável espírito de competição, que nos levava a discutir o centímetro (ou mesmo o milímetro, até) a mais dos nossos bicípedes – aquilo a que os brasileiros chamam de “muque”, salvo erro – ou o quilo (senão mesmo o miligrama com que se pesa o valioso ouro) a mais levantado no supino.

    Mas já chega de recordações agridoces: amargas porque irrepetíveis, doces porque permanecem intocáveis em nossa memória. E de todos aqueles (embora sem procuração, a tanto me atrevo!) que viveram uma época em que a praia quase diária nos obrigava a estar empefeita forma física…

    Meu Caro e bom Amigo, como cereja em cima do bolo cumpre-lhe satisfazer o pedido de um outro bom Amigo, mais recente, o António Botelho de Melo, nadador olímpico, enriquecendo este espaço moçambicano com recordações suas e, se possível, embora amarelecidas pelo tempo, fotografias alusivas. Mãos à obra! Um feliz Ano Novo.

    Comentar por Rui Baptista — Dezembro 30, 2010 @ 10:07 pm

  14. Uma arreliador gralha que atribuo, sem me querer desculpar, ao pequeníssimo tamanho da letra dos comentários, obriga-me à seguinte rectificação: na última linha do penúltimo § onde está “empefeita”, corrijo para “em perfeita”.

    Comentar por Rui Baptista — Dezembro 30, 2010 @ 10:12 pm

  15. Puxa!, os meus 79 anos não perdoam. Outra gralha: “uma arreliador gralha”, não; “uma arreliadora gralha”, sim

    Comentar por Rui Baptista — Dezembro 30, 2010 @ 10:15 pm

  16. Professor e Amigo Dr. Rui Baptista

    Através do ABM descobri-o no facebook, tendo já entrado em contacto consigo e trocado gratas recordações.
    Há poucos dias descobri o blogue do ATB e venho encontrá-lo de novo com imensa satisfação.
    Andei anos sem saber do seu paradeiro e foi há cerca de 3/4 anos que encontrando casualmente o Carvalhinho soube onde vivia e na altura falámos pelo telefone.
    Entretanto uma das msg que vi aqui é do Manuel Carvalho (Baião), que não sei se é do meu tempo do “ferro” no Ferroviário.Eu comecei nos pesos naquele local, levado pelo meu professor de Ed. Física na Escola Comercial, que é bom de advinhar era o Dr. Rui Baptista.
    Lá andavam na altura o José Almeida, o Vandissa, o André e mais uns quantos de que não recordo o nome.
    Sempre fui mais aluno da “Cristal” do que da Escola Comercial, mas não deixei de ter umas dezenas de professores, de que infelizmente não recordo o nome, excepto do prof. Rui Baptista, porque será?
    Grande abraço Professor e continue a ensinar-nos.
    PS:Obrigado ABM por proporcionares todos estes momentos.

    Comentar por José António Miguéis — Janeiro 5, 2011 @ 8:56 pm

  17. Meu Caro José António: Obrigado pelo seu comentário que guardo no relicário das recordações mais gratas de antigos ex-alunos (não só da Escola Industrial, como da Escola Comercial e do Clube Ferroviário de Moçambique), sempre meus Amigos. É bem certo que a verdadeira Amizade se conquista, no comvívio do dia-a-dia, e muitos de vós dela se apoderaram para sempre. Bem hajam. Um abraço afectuoso.

    Comentar por Rui Baptista — Janeiro 9, 2011 @ 1:56 am

  18. Já agora recordo-lhe, se for do seu tempo do Ferroviário, o “tigre de Xipamanine” que praticava simultaneamente luta livre. Como todos os indivíduos fortes, era uma paz de alma. Várias vezes fizemos ambos o braço-de-ferro, ganhando eu algumas vezes. Ainda hoje estou para saber se as minhas vitórias se ficaram a dever a um sinal de respeito para comigo.

    Recordo também aqui um desses atletas que vendia jornais na esquina do Scala e que tinha aprendido inglês de praia. Uma vez chegou ao treino, cumprimentando-me: “Está bom ‘my fralda'”?” Perante a a minha pergunta sobre o significado de ‘my fralda’ disse ser ‘meu amigo’ em inglês”. Rimo-nos todos com um riso saudável e nada chocarreiro desta situação. E ficou ele com o nome de My fralda!

    Como o José Atónio, o Carvalhinho, hoje o eng.º Carlos da Conceição António (que ficou com esse nome em honra do “Baião”, Manuel Carvalho de baptismo) o Baião, etc., bem podem testemunhar, o ambiente que aí se vivia não fazia diferenças de posção social, de raça ou de credos religioso ou político. Éramos como que uma família preocupados com o treino e os resultados obtidos, mensurados em centímetros da medida do braço ou do peso levantado.

    Outra situação que recordo passou-se com o Leong, atleta do Ginásio de Lourenço Marques, que na primeira competição de “bench press” de Lourenço Marques ficou classificado, na categoria de pesados, em 2.º lugar atrás do nosso atleta de nome Coelho, tendo eu ficado em 1.º lugar na categoria de médios. Pesava então o Leong mais ou menos 80 quilos, sendo a categoria de médios representada por atletas até aos 75 quilos.

    No campeonato do ano seguinte, ao ser pesado acusou a balança 75 quilos exactos. De imediato reclamei esse peso que me pareceu não corresponder à verdade. Com um sorriso meio cínico mio de gozo, logo respondeu o Leong: “Eu peso-me outra vez”. Feita nova pesagen a balança acusou, novamente, os 75 quilos exactos. Como se pode depreender eu fiquei com um grande melão, tanto maior, por eu ter ficado em 2.º lugar e ele em 1.º., nessa competição!!!!

    Comentar por Rui Baptista — Janeiro 9, 2011 @ 2:40 am

  19. Consultando a pasta que acolhe mais de sete centenas de artigos meus, faço uma ligeira correcção ao meu anterior comentário (9/Jan./2011, 2:40 am). Referindo-me ao 1.º campeonato de “bench press”, escrevi que o peso corporal do atleta Leong era de mais ou menos 80 quilos Preciso, agora, o seu peso exacto: 83,2 quilos. A referência ao meu peso corporal está correcta.

    Comentar por Rui Baptista — Janeiro 15, 2011 @ 1:59 am


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